sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

EVANGELHO DO DIA 6 DE JANEIRO

Evangelho segundo São Lucas 3,23-38. 
Naquele tempo, Jesus, ao iniciar o seu ministério, tinha cerca de trinta anos. Ele era, como se pensava, filho de José, que era filho de Heli, filho de Matat, filho de Levi, filho de Melqui, filho de Janai, filho de José, filho de Matatias, filho de Amós, filho de Naum, filho de Esli, filho de Nagai, filho de Maat, filho de Matatias, filho de Semein, filho de José, filho de Jodá, filho de Joanã, filho de Ressa, filho de Zorobabel, filho de Salatiel, filho de Neri, filho de Melqui, filho de Adi, filho de Cosã, filho de Elmadã, filho de Her, filho de Jesus, filho de Eliezer, filho de Jorim, filho de Matat, filho de Levi, filho de Simeão, filho de Judá, filho de José, filho de Jonã, filho de Eliacim, filho de Meleia, filho de Mená, filho de Matatá, filho de Natã, filho de David, filho de Jessé, filho de Obed, filho de Booz, filho de Salá, filho de Naasson, filho de Aminabad, filho de Admin, filho de Arni, filho de Esron, filho de Farés, filho de Judá, filho de Jacob, filho de Isaac, filho de Abraão, filho de Taré, filho de Nacor, filho de Seruc, filho de Ragau, filho de Faleg, filho de Eber, filho de Salá, filho de Cainã, filho de Arfaxad, filho de Sem, filho de Noé, filho de Lamec, filho de Matusalém, filho de Henoc, filho de Jared, filho de Maleleel, filho de Cainã, filho de Enós, filho de Set, filho de Adão, filho de Deus. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Leão Magno (461) 
Papa, doutor da Igreja 
Carta 31; PL 54, 791 
A linhagem de Jesus Cristo 
De nada serviria dizer que Nosso Senhor, filho da Virgem Maria, é realmente homem, se não se acreditasse que o é como o Evangelho o proclama. Quando Mateus nos fala da genealogia de Jesus Cristo, filho de David, filho de Abraão, desenha, a partir da origem da humanidade, a linhagem das gerações até José, de quem Maria estava noiva. Lucas, pelo contrário, sobe os sucessivos graus que conduzem ao início do género humano, mostrando assim que o primeiro e o último Adão são da mesma natureza (3,23ss.). O Filho de Deus omnipotente poderia ter-Se manifestado para instrução e justificação dos homens como apareceu aos patriarcas e aos profetas sob forma carnal, por exemplo, quando lutou com Jacob (cf Gn 32,25), ou quando estabeleceu um diálogo com Abraão, aceitando a sua hospitalidade e tomando o alimento que ele Lhe ofereceu (cf Gn 18). Mas estas aparições eram apenas sinais, imagens do homem cuja realidade anunciavam. Nenhuma imagem poderia realizar o mistério da nossa redenção, preparado desde antes do tempo, desde toda a eternidade. O Espírito ainda não tinha descido sobre a Virgem, e a força do Altíssimo ainda não tinha estendido sobre ela a sua sombra (cf Lc 1,35). A Sabedoria ainda não tinha construído uma morada onde o Verbo pudesse encarnar, de modo que a natureza de Deus e a do escravo se unissem numa só pessoa, o Criador do tempo nascesse no tempo, e Aquele por quem tudo foi feito fosse gerado entre todas as criaturas. Se o homem novo não Se tivesse assimilado à carne do pecador e carregado a nossa decrepitude, se não tivesse condescendido, Ele que era consubstancial ao Pai, em tomar a substância de sua Mãe e assumir a nossa natureza, exceto no pecado, a humanidade manter-se-ia cativa, à mercê do demónio, e não poderíamos gozar da vitória triunfal de Cristo, porque esta teria acontecido fora da nossa natureza. É, por conseguinte, da admirável participação de Cristo na nossa natureza que brota para nós a luz do sacramento da regeneração.

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