quinta-feira, 12 de maio de 2022

EVANGELHO DO DIA 12 DE MAIO

Evangelho segundo São João 13,16-20. 
Naquele tempo, quando Jesus acabou de lavar os pés aos seus discípulos, disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: O servo não é maior do que o seu senhor, nem o enviado é maior do que aquele que o enviou. Sabendo isto, sereis felizes se o puserdes em prática. Não falo de todos vós: Eu conheço aqueles que escolhi; mas tem de cumprir-se a Escritura, que diz: "Quem come do meu pão levantou contra Mim o calcanhar". Desde já vo-lo digo antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que Eu sou. Em verdade, em verdade vos digo: Quem recebe aquele que Eu enviar, a Mim recebe; e quem Me recebe a Mim, recebe Aquele que Me enviou». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Concílio Vaticano II 
Constituição dogmática sobre a Igreja
 (Lumen gentium), § 8 
«O enviado não é maior do que 
aquele que o enviou» 
Assim como Cristo realizou a obra da redenção na pobreza e na perseguição, assim a Igreja é chamada a seguir pelo mesmo caminho para comunicar aos homens os frutos da salvação. Cristo Jesus, «que era de condição divina, despojou-Se de Si próprio tomando a condição de escravo» (Fil 2,6-7) e, por nós, «sendo rico, fez-Se pobre» (2Cor 8,9); assim também a Igreja, embora necessite de meios humanos para o prosseguimento da sua missão, não foi constituída para alcançar a glória terrena, mas para divulgar a humildade e abnegação, também com o seu exemplo. Cristo foi enviado pelo Pai «a evangelizar os pobres, a sarar os contritos de coração» (Lc 4,18), «a procurar e salvar o que perecera» (Lc 19,10). De igual modo, a Igreja abraça com amor todos os afligidos pela enfermidade humana; mais ainda, reconhece nos pobres e nos que sofrem a imagem do seu Fundador pobre e sofredor, procura aliviar as suas necessidades, e intenta servir neles a Cristo. Enquanto Cristo, «santo, inocente, imaculado» (Heb 7,26), não conheceu o pecado (cf 2Cor 5,21), mas veio expiar os pecados do povo (cf Heb 2,17), a Igreja, contendo pecadores no seu próprio seio, simultaneamente santa e sempre necessitada de purificação, exercita continuamente a penitência e a renovação. A Igreja prossegue a sua peregrinação no meio das perseguições do mundo e das consolações de Deus, anunciando a cruz e a morte do Senhor até que Ele venha (cf 1Cor 11,26). Mas é robustecida pela força do Senhor ressuscitado, de modo a vencer, pela paciência e pela caridade, as suas aflições e dificuldades, tanto internas como externas, e a revelar, velada mas fielmente, o seu mistério, até que este por fim se manifeste em plena luz.

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