terça-feira, 11 de janeiro de 2022

EVANGELHO DO DIA 11 DE JANEIRO

Evangelho segundo São Marcos 1,21b-28. 
Jesus chegou a Cafarnaúm e, no sábado seguinte, entrou à sinagoga e começou a ensinar. Todos se maravilhavam com a sua doutrina, porque os ensinava com autoridade e não como os escribas. Encontrava-se na sinagoga um homem com um espírito impuro, que começou a gritar: «Que tens Tu a ver connosco, Jesus Nazareno? Vieste para nos perder? Sei quem Tu és: o Santo de Deus». Jesus repreendeu-o, dizendo: «Cala-te e sai desse homem». O espírito impuro, agitando-o violentamente, soltou um forte grito e saiu dele. Ficaram todos tão admirados que perguntavam uns aos outros: «Que vem a ser isto? Uma nova doutrina, com tal autoridade, que até manda nos espíritos impuros e eles obedecem-Lhe!». E logo a fama de Jesus se divulgou por toda a parte, em toda a região da Galileia.
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santo Ambrósio(340-397) 
Bispo de Milão,doutor da Igreja 
Comentário ao evangelho de 
São Lucas 4,57; SC 45 
«No sábado seguinte, entrou 
à sinagoga e ensinava-os 
com autoridade» 
Foi num dia de sábado que o Senhor Jesus começou a fazer curas, para significar que a nova criação começa no ponto onde tinha ficado a antiga, mas também para assinalar desde o princípio que o Filho de Deus não está submetido à Lei, porque é maior que a Lei, que Ele não destrói a Lei, mas a leva ao seu cumprimento (cf Mt 5,17). Não foi pela Lei, mas pelo Verbo, que o mundo foi feito, como está escrito: «Pela Palavra do Senhor, foram feitos os céus» (Sl 32,6). Assim, pois, a Lei não foi destruída, mas levada ao seu cumprimento, a fim de renovar o homem caído. É por isso que o apóstolo Paulo nos recomenda: «Despi-vos do homem velho e revesti-vos do homem novo, que foi criado segundo Cristo» (Col 3,9s). É adequado, pois, que o Senhor comece num dia de sábado, para mostrar que é o Criador, que prossegue a obra que Ele próprio começara noutro tempo. Qual operário que se prepara para reparar uma casa, Ele não começa pelas fundações, mas pelo telhado. Ao libertar este possesso, Jesus começa pelo menos para chegar ao mais: pois até os homens podem expulsar demónios -- é certo que pela palavra de Deus --, mas ordenar aos mortos que ressuscitem pertence apenas ao poder de Deus.

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