quarta-feira, 12 de agosto de 2020

EVANGELHO DO DIA 12 DE AGOSTO

Evangelho segundo São Mateus 18,15-20. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se o teu irmão te ofender, vai ter com ele e repreende-o a sós. Se te escutar, terás ganhado o teu irmão. Se não te escutar, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão fique resolvida pela palavra de duas ou três testemunhas. Mas, se ele não lhes der ouvidos, comunica o caso à Igreja; e se também não der ouvidos à Igreja, considera-o como um pagão ou um publicano. Em verdade vos digo: tudo o que ligardes na Terra, será ligado no Céu; e tudo o que desligardes na Terra, será desligado no Céu. Digo-vos ainda: se dois de vós se unirem na Terra para pedirem qualquer coisa, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos Céus. Na verdade, onde estão dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Cesário de Arles(470-543) 
Monge, bispo.
Sermão ao povo,n.°59 
«Tudo o que desligardes na Terra, 
será desligado no Céu» 
Para nosso bem e nossa salvação, a Sagrada Escritura aconselha-nos a confessarmos os nossos pecados, incessantemente e com humildade, não somente perante Deus, mas também perante um homem santo e temente a Deus. Por isso, o Espírito Santo recomenda-nos, pela voz do apóstolo Tiago: «Confessai, pois, os pecados uns aos outros e orai uns pelos outros para serdes curados» (5,16); e o salmista diz: «Confessarei os meus erros ao Senhor; e Vós perdoastes a culpa do meu pecado» (31,5). Nós ferimo-nos com os nossos pecados; por isso, convém-nos recorrer ao medicamento da confissão. Com efeito, se Deus quer que confessemos os nossos pecados, não é porque não os conheça, mas porque o diabo deseja encontrar forma de nos acusar perante o tribunal do Juízo Eterno; por isso, quer que pensemos mais em desculpá-los do que em acusá-los. O nosso Deus, pelo contrário, porque é bom e misericordioso, quer que os confessemos neste mundo, de modo a não sermos confundidos sobre eles no outro. Assim, quando nos confessamos, Ele mostra-Se clemente; se os reconhecemos, perdoa-nos. E nós, irmãos, somos realmente os vossos médicos espirituais, que procuramos com solicitude curar a vossa alma.

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