terça-feira, 4 de junho de 2019

EVANGELHO DO DIA 4 DE JUNHO

Evangelho segundo São João 17,1-11a. 
Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao Céu e disse: «Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho Te glorifique, e, pelo poder que Lhe deste sobre toda a criatura, Ele dê a vida eterna a todos os que Lhe confiaste. É esta a vida eterna: que Te conheçam a Ti, único Deus verdadeiro, e Aquele que enviaste, Jesus Cristo. Eu glorifiquei-Te sobre a terra, consumando a obra que Me encarregaste de realizar. E agora, Pai, glorifica-Me junto de Ti mesmo com a glória que tinha em Ti, antes que houvesse mundo. Manifestei o teu nome aos homens que do mundo Me deste. Eram teus e Tu mos deste, e eles guardam a tua palavra. Agora sabem que tudo quanto Me deste vem de Ti, porque lhes comuniquei as palavras que Me confiaste e eles receberam-nas: reconheceram verdadeiramente que saí de Ti e acreditaram que Me enviaste. É por eles que Eu rogo; não pelo mundo, mas por aqueles que Me deste, porque são teus. Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu; e neles sou glorificado. Eu já não estou no mundo, mas eles estão no mundo, enquanto Eu vou para Ti». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Columbano (563-615) monge, 
fundador de mosteiros 
Instrução 1, 2-4 ; PL 80, 231 
«Reconheceram verdadeiramente que saí de Ti
e acreditaram que Me enviaste» 
Quem poderá seguir o Altíssimo até ao seu ser inexprimível e incompreensível? Quem poderá perscrutar as profundezas de Deus? [...] Quem é Deus? Pai, Filho e Espírito Santo, Deus é uno. Não perguntes mais nada acerca de Deus. Aqueles que desejam conhecer o fundo das coisas acerca de Deus devem começar por considerar a ordem natural. Com efeito, compreender a Trindade é semelhante a conhecer as profundezas do mar, sobre as quais disse a Sabedoria de Deus: «Quem poderá alcançar as profundezas do mar?» (Ecl 7, 24). [...] Assim como o fundo dos mares é invisível aos olhares dos homens, assim a Trindade divina permanece inacessível à compreensão humana. Por isso, se alguém quiser compreender aquilo em que crê, que não lhe ocorra que o fará melhor por via dos raciocínios que pela fé, porque dessa maneira a sabedoria divina que procura afastar-se-á ainda mais. Procura, pois, esse conhecimento supremo, não discutindo, mas levando uma vida perfeita, não pela língua, mas pela fé,, que brota nos corações simples e não resulta de conjeturas eruditas. Pois se procurares o inefável por meio de raciocínios, Ele afastar-se-á ainda mais de ti; se O procurares por meio da fé, a Sabedoria estará onde permanece: à tua porta (Prov 1,21); e aí pode ser vista, mesmo que só parcialmente. Na verdade, a sabedoria é alcançada quando se acredita naquilo que é invisível, aceitando não o compreender. Uma vez que Deus é invisível, temos de crer n'Ele; porém, Deus pode ser visto pelos corações puros (Mt 5,8).

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