domingo, 19 de maio de 2019

A HISTÓRIA DO VAI-E-VEM

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO
REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO SAUTER
REDENTORISTA
O marceneiro também tem seu dia. O marceneiro respira o perfume da madeira, embora pareça ouvir também seus gemidos de saudade do tempo em que vivia com suas companheiras na floresta. Marceneiro é uma profissão perigosa. Quantos deles perderam os dedos da mão! O marceneiro é vítima dos que vêm pedir ferramentas emprestadas e não voltam mais. Conheci um marceneiro que desenhou o contorno de suas ferramentas num painel de madeira. Cada uma tinha o seu lugar. Com o tempo o painel foi se esvaziando, ficando apenas o desenho. Perguntei: 
- Onde estão estas e aquelas ferramentas desenhadas no painel?
- Estão emprestadas por aí. E para sempre. 
Por isso um marceneiro batizou seu serrote com o nome de "Vai e vem". 
Certo dia um menino veio pedir ao seu José: 
- Seu José, meu pai está pedindo emprestado o seu "vai-e-vem". 
O marceneiro, que finalmente aprendeu a lição, respondeu: 
- Meu amiguinho, infelizmente o "vai-e-vem" não vai. Se o "vai-e-vem" fosse e voltasse, o "vai-e-vem" iria. Mas como o "vai-e-vem" vai e não vem, o "vai-e-vem" não vai. 
Lição: Aprendamos a devolver as coisas que tomamos emprestadas...
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