Evangelho
segundo S. Lucas 16,1-8.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Um homem
rico tinha um administrador que foi denunciado por andar a desperdiçar os seus
bens. Mandou chamá-lo e disse-lhe: ‘Que é isto que ouço dizer de ti? Presta contas da
tua administração, porque já não podes continuar a administrar’. O administrador disse consigo: ‘Que hei de fazer, agora que o meu senhor me vai
tirar a administração? Para cavar não tenho forças, de mendigar tenho vergonha. Já sei o que hei de fazer, para que, ao ser despedido da administração, alguém
me receba em sua casa’. Mandou chamar um por um os devedores do seu senhor e disse ao primeiro: ‘Quanto
deves ao meu senhor?’. Ele respondeu: ‘Cem talhas de azeite’. O administrador disse-lhe: ‘Toma a tua
conta: senta-te depressa e escreve cinquenta’. A seguir disse a outro: ‘E tu quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de
trigo’. Disse-lhe o administrador: ‘Toma a tua conta e escreve oitenta’. E o senhor elogiou o administrador desonesto, por ter procedido com esperteza.
De facto, os filhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz, no
trato com os seus semelhantes».
Tradução litúrgica da Bíblia
Comentário do dia:
São João-Maria Vianney (1786-1859),
presbítero, Cura de Ars
«Pensées choisies du Saint curé d'Ars»
Juntemos tesouros eternos
Juntemos tesouros eternos
O mundo passa e nós passamos com ele. Os
reis, os imperadores, tudo desaparece, engolfado na eternidade, de onde não se
regressa. A única coisa que realmente interessa é salvar a nossa pobre alma. Os
santos não estavam presos aos bens da terra; só lhes interessavam os bens do
céu. As pessoas mundanas, pelo contrário, só se interessam pelo tempo presente.
Temos de fazer como os reis, que, quando estão em vias de ser depostos, mandam
guardar os seus tesouros noutro local, onde os têm depois à sua espera. Assim
também um bom cristão manda as suas boas obras para a porta do céu. [...]
A terra é uma ponte para atravessar um rio: serve apenas para nos permitir
caminhar. [...] Estamos neste mundo, mas não somos deste mundo. Todos os dias
dizemos: «Pai nosso, que estás nos céus...»; temos, pois, de esperar a nossa
recompensa quando estivermos «em casa», na casa do Pai.
http://www.evangelhoquotidiano.org
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