quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O “PREGADOR” NÃO TINHA UNÇÃO

PADRE CLÓVIS DE JESUS
BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
Certa vez o demônio, macaqueando os pregadores da penitência, teve a desfaçatez de pregar um sermão para o povo numa missa dominical. Logicamente disfarçou-se bem, envergando a batina e fazendo cara de compungido. Foi difícil, mas conseguiu esconder os chifres. Também não usou a cruz missionária, pois é seu terror desde que foi condenado ao inferno. O texto da pregação, porém, foi perfeito. Citava a Bíblia com todas as virgulas e parecia um teólogo. Mas os ouvintes mantinham-se indiferentes ao que falava. Uns cochilavam, outros abriam a boca de sono, outros iam saindo e ninguém prestava atenção. Por que tanta frieza diante de uma exposição tão perfeita? O que faltou? Faltou a unção, i. é, a convicção com que o diabo falava. Faltou a devoção. Era como um gramofone falando para as nuvens. Nem podia ser diferente 
Lição: Quem prega e quem ora com o povo ou consigo mesmo, que tudo brote do coração. Que haja devoção e ardor missionário. “O zelo da sua casa me consome”(Sl 68,18).

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