terça-feira, 5 de janeiro de 2016

EVANGELHO DO DIA 5 DE JANEIRO

Evangelho segundo S. Marcos 6,34-44.
Naquele tempo, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, então, a ensinar-lhes muitas coisas. A hora já ia muito adiantada, quando os discípulos se aproximaram e disseram: «O lugar é deserto e a hora vai adiantada. Manda-os embora, para irem aos campos e aldeias comprar de comer.» Jesus respondeu: «Dai-lhes vós mesmos de comer.» Eles disseram-lhe: «Vamos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer?» Mas Ele perguntou: «Quantos pães tendes? Ide ver.» Depois de se informarem, responderam: «Cinco pães e dois peixes.» Ordenou-lhes que os mandassem sentar por grupos na erva verde. E sentaram-se, por grupos de cem e cinquenta. Jesus tomou, então, os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e dava-os aos seus discípulos, para que eles os repartissem. Dividiu também os dois peixes por todos. Comeram até ficarem saciados. E havia ainda doze cestos com os bocados de pão e os restos de peixe. Ora os que tinham comido daqueles pães eram cinco mil homens. 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
Santa Catarina de Sena (1347-1380), terceira dominicana, doutora da Igreja, copadroeira da Europa - O Diálogo 
«Ele partiu os pães [...] dividiu também os dois peixes por todos. Comeram até ficarem saciados.»
[Jesus dizia a Santa Catarina:] «É toda a essência divina que recebeis neste dulcíssimo sacramento, sob esta brancura do pão. Assim como o sol é indivisível, assim Deus Se encontra todo e o homem Se encontra todo na brancura da hóstia. Dividísseis vós a hóstia em mil migalhas, se fosse possível, e Eu continuaria a estar em cada uma delas, todo Deus e todo homem, como te disse. [...] 
Suponhamos que havia várias pessoas que vinham buscar luz com velas. Uma traz uma vela de uma onça, outra de duas onças, uma terceira de três onças, esta de uma libra, aquela de mais ainda. Todas se aproximam da luz e cada uma acende a sua vela. Em cada vela acesa, seja qual for o seu volume, vê-se desde agora toda a luz: a sua cor, o seu calor, o seu brilho. [...] O mesmo acontece àqueles que se aproximam deste sacramento. Cada um traz a sua vela, quer dizer o santo desejo com que recebe e toma este sacramento. A vela está apagada e acende-se logo que se recebe o sacramento. E digo que está apagada porque, por vós mesmos, nada sois. É verdade que vos dei a matéria com a qual podeis receber e conservar em vós esta luz. Esta matéria é o amor, pois criei-vos por amor; por isso não podeis viver sem amor.»

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