segunda-feira, 11 de agosto de 2014

EVANGELHO DO DIA 11 DE AGOSTO

Evangelho segundo S. Mateus 17,22-27.
Naquele tempo, estando ainda Jesus e os discípulos na Galileia,  disse-lhes Jesus: «O Filho do Homem tem de ser entregue nas mãos dos homens, que o matarão; mas, ao terceiro dia, ressuscitará.» E eles ficaram profundamente consternados. Entrando em Cafarnaúm, aproximaram-se de Pedro os cobradores do imposto do templo e disseram-lhe: «O vosso Mestre não paga o imposto?» Ele respondeu: «Paga, sim». Quando chegou a casa, Jesus antecipou-se, dizendo: «Simão, que te parece? De quem recebem os reis da terra impostos e contribuições? Dos seus filhos, ou dos estranhos?» E como ele respondesse: «Dos estranhos», Jesus disse-lhe: «Então, os filhos estão isentos. No entanto, para não os escandalizarmos, vai ao mar, deita o anzol, apanha o primeiro peixe que nele cair, abre-lhe a boca e encontrarás lá um estáter. Toma-o e dá-lho por mim e por ti.» 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia: 
Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão e doutor da Igreja 
Carta 35, a Oronciano, 6; 13 (trad. Breviário, Ofício de Leitura de quarta-feira da V semana do Tempo Comum) 
«Os filhos estão isentos»
Como diz o Apóstolo [Paulo], […] toda a criação — agora submetida à caducidade deste mundo, não por sua vontade, mas na esperança de ser libertada — aguarda ansiosamente «a manifestação dos filhos de Deus» e espera de Cristo a graça de ser ajudada a cumprir a sua função, até ser também ela «liberta da corrupção» e admitida a tomar parte na «gloriosa liberdade dos filhos de Deus», de modo que, ao revelar-se esta glória, seja uma e a mesma liberdade, a das criaturas e a dos filhos de Deus. Entretanto, enquanto esta manifestação é adiada, toda a criação geme na expectativa da glória da nossa adopção e redenção (Rom 8,19-23). […] 
No seu sentido imediato, isto quer dizer que os que têm as primícias do Espírito (Rom 8,9-14) gemem na expectativa da adopção filial, que é a redenção de todo o homem. Esta adopção filial terá a sua realização perfeita quando todo aquele que tem as primícias do Espírito, como filho adoptivo de Deus, chegar a ver finalmente face a face o Bem divino e eterno. De facto, a Igreja do Senhor possui desde já a adopção filial, por meio do Espírito que nela clama: «Abbá, Pai» (Rom 8,15). […] Mas só será perfeita quando ressuscitarem para a vida incorruptível e gloriosa todos aqueles que mereceram ver a face de Deus; então sim, a natureza humana terá alcançado a verdadeira e plena redenção. Por isso afirma o Apóstolo [Paulo], cheio de confiança: «Fomos salvos na esperança» (Rom 8,24). De facto, a esperança também nos salva, como a fé, da qual se disse: «A tua fé te salvou» (Mc 5,34). 

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