São Bernardo de Claraval,
grande monge e Doutor da Igreja.
Seu nome e sua vida são conhecidos graças às relações afetuosas que teve com seu irmão e que normalmente são narradas nas biografias mais importantes de São Bernardo. Aliás, a santidade não foi exclusividade desses dois irmãos, também Gerardo, outro irmão um ano mais novo que Umbelina, foi declarado Bem-aventurado pela Igreja. Aliás, foi justamente a morte desse irmão querido que motivou os belos diálogos entre Umbelina e Bernanrdo. A Bem-aventurada, antes de seguir a vida religiosa, havia se casado com Guido de Marcy, um nobre da família de Lorena. Após algum tempo de matrimônio, Umbelina foi visitar seu irmão Bernardo no mosteiro de Claraval. Conforme o costume da época, foi vestida com as roupas que distinguiam os nobres e com pajens que a acompanhavam ao longo do trajeto. Diante do “espetáculo” mundano, Bernardo se negou em receber a irmã. A receberia apenas se ela prometesse seguir seus conselhos e o primeiro deles era: arrepender-se de seus pecados deixando todo luxo. Diante da admoestação do irmão, ela prorrompeu em lágrimas. Após algum tempo, Umbelina pediu ao marido a permissão para se retirar num convento. Diante da anuência de seu marido, ela se retirou no mosteiro de Jully-les-Nonnais, nas proximidades de Troyes. Aí viveu uma vida de mortificações e de humildade, chegando a se tornar, anos depois, a Abadessa do mosteiro. Morreu rodeada pelos seus irmãos – Bernardo, André e Nivardo. O culto de Bem-aventurada foi reconhecido em 1703.
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