Evangelho segundo São Marcos 1,14-20.
Depois de João ter sido preso, Jesus partiu para a Galileia e começou a proclamar o Evangelho de Deus, dizendo:
«Cumpriu-se o tempo e está próximo o Reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho».
Caminhando junto ao mar da Galileia, viu Simão e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores.
Disse-lhes Jesus: «Vinde comigo e farei de vós pescadores de homens».
Eles deixaram logo as redes e seguiram Jesus.
Um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam no barco a consertar as redes;
e chamou-os. Eles deixaram logo seu pai Zebedeu no barco com os assalariados e seguiram Jesus.
Tradução litúrgica da Bíblia
(1904-1964)
Missionária das pessoas da rua
Comunidades evangélicas para o nosso tempo
Pessoas que...
Pessoas que, em Jesus Cristo, têm como única profissão pertencer exclusivamente a Deus, estar à sua disposição para realizar a sua vontade e viver o Evangelho na Igreja e no mundo.
Pessoas cuja profissão é fazer o que podem para que a vontade de Deus se apodere delas, para que Cristo seja o seu primeiro amor; para amarem o que Ele ama, como Ele ama; para estarem em «estado de saída» para onde quer que seja, como quer que seja; para viverem um Evangelho sempre decifrado, sempre imitado nesse onde e nesse como, tanto na Igreja como no mundo.
Pessoas para quem Deus basta, num mundo onde Deus muitas vezes não é nada; pessoas que pagaram com o sacrifício de uma vida normal para adquirirem a liberdade de obedecer, mal, mas o melhor que podem, ao Evangelho recebido da Igreja.
Pessoas que Deus faz transbordar entre pessoas como elas. Pessoas que toleram mal o sofrimento dos outros, mas que sabem que o seu próprio sofrimento vai para algum lado, mesmo que não saibam para onde. Pessoas que estarão sempre com Deus e com a sua Igreja, mas que não sabem como nem, muitas vezes, onde.
Pessoas para quem a cruz de Cristo é a maior técnica para dar glória ao seu Deus.
Filhos de Deus e da Igreja que sofrem por ser como que ilegítimos, mas que acreditam no sangue da graça que corre nas suas veias; que querem – na medida em que Deus o quer – o escândalo da cruz e a sua loucura; que não querem construir cidades, pois são pedras vivas, na terra, para a verdadeira cidade do seu Deus.
Sim, toda a caridade fraterna é obrigatória. Sim, ela tem precedência sobre tudo o resto na vida humana, sim e sobretudo quando quer dar a fé, mas só porque estas pessoas pertencem a Deus e Deus é amor.
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