São Meinrado, viveu no tempo de Carlos Magno. Descendente de família nobre, Meinrado foi educado por beneditinos e, depois de receber o hábito de São Bento, resolveu fazer-se eremita. Levando consigo uma preciosa imagem de Maria Santíssima, retirou-se para o monte Etzel, onde constantemente iam procurá-lo numerosos peregrinos, sequiosos de seus conselhos e de sua orientação. Ele logo se tornou famoso pela santidade e austeridade que distinguia sua vida. Começando a fluir numerosos visitantes, Meinrado preferiu se mudar para um lugar ainda mais isolado.
Assim, após sete anos, Meinrado interna-se numa espessa floresta, ao pé da montanha. Não obstante o recôndito do esconderijo, o santo eremita é novamente descoberto, mas resigna-se ao que a Providência parecia exigir de sua caridade, e continua a acolher e a instruir os que o procuram. Chega mesmo a construir uma cela e um oratório onde coloca a imagem de Nossa Senhora.
Depois de ter vivido 33 anos na solidão, dois bandidos, convencidos de que o santíssimo eremita escondia um tesouro, foram vê-lo fingindo ser peregrinos e receberam uma amável recepção. Mas não encontrando nenhum tesouro, o espancaram até a morte e depois fugiram.
A lenda diz que os dois ladrões foram perseguidos por inúmeros corvos no caminho para Zurique e que estes gritaram avisando as autoridades. Os bandidos foram então capturados e colocados na prisão.
Os restos mortais de Meinrado foram encontrados e levados para Reichenau onde recebeu um enterro solene.
Embora ele não tenha sido realmente morto por ódio à fé, um culto como mártir se desenvolveu para ele e a sua cela ficou abandonada, mas não o oratório de Maria Santíssima, que os cristãos costumavam visitar com frequência. A fama das graças concedidas por Nossa Senhora atraiu santos sacerdotes, os quais ergueram uma igreja majestosa, edificando ao lado um mosteiro subordinado à regra de São Bento.
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