segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

EVANGELHO DO DIA 18 DE DEZEMBRO

Evangelho segundo São Mateus 1,18-24. 
O nascimento de Jesus deu-se do seguinte modo: Maria, sua Mãe, noiva de José, antes de terem vivido em comum, encontrara-se grávida por virtude do Espírito Santo. Mas José, seu esposo, que era justo e não queria difamá-la, resolveu repudiá-la em segredo. Tinha ele assim pensado, quando lhe apareceu num sonho o anjo do Senhor, que lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela se gerou é fruto do Espírito Santo. Ela dará à luz um Filho, e tu pôr-Lhe-ás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados». Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor anunciara por meio do Profeta, que diz: «A Virgem conceberá e dará à luz um Filho, que será chamado Emanuel, que quer dizer Deus connosco». Quando despertou do sono, José fez como o anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu sua esposa. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Charles de Foucauld 
(1858-1916) 
Eremita e missionário no Saara 
Sobre o Evangelho 
A esperança da graça 
«Eis que um anjo do Senhor apareceu num sonho a José no Egito» (Mt 2,19). 
Esperemos, esperemos. Vós não nos deixareis na escuridão quando precisarmos de luz. Podemos estar na escuridão, durante muito tempo e por vezes dolorosamente, mas se isso acontecer é porque a escuridão é útil à nossa alma, e nessa escuridão velareis por nós e conduzir-nos-eis pela mão, sem que o sintamos, e quando a nossa alma precisar de luz, dá-la-eis sempre. Vós podíeis, meu Deus, ter conduzido São José por muitos outros meios, que não as aparições; parece que é para tornar evidente aos nossos olhos, desde as primeiras páginas do Evangelho, esta verdade da esperança que devemos ter na vossa graça (que nos dais para nos conduzir à glória) que nos mostrais, logo no começo do Novo Testamento, estes anjos, estas estrelas que se erguem às vossas ordens para guiar os homens. É como um relâmpago que ilumina por um momento a noite da terra e mostra aos nossos olhos espantados o vosso modo de guiar as almas. É uma cortina que se levanta um momento e nos deixa ver algo da vossa Providência eterna e infinitamente benfazeja.

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