Evangelho segundo São Mateus 28,8-15.
Naquele tempo, Maria Madalena e a outra Maria, que tinham ido ao túmulo do Senhor, afastaram-se a toda a pressa, cheias de temor e de grande alegria, e correram a levar aos discípulos a notícia da Ressurreição.
Jesus saiu ao seu encontro e saudou-as. Elas aproximaram-se, abraçaram-Lhe os pés e prostraram-se diante dele.
Disse-lhes então Jesus: «Não temais. Ide avisar os meus irmãos que partam para a Galileia. Lá Me verão».
Enquanto elas iam a caminho, alguns dos guardas foram à cidade participar aos príncipes dos sacerdotes tudo o que tinha acontecido.
Estes reuniram-se com os anciãos e, depois de terem deliberado, deram aos soldados uma soma avultada de dinheiro,
com esta recomendação: «Dizei: "Os discípulos vieram de noite roubá-lo, enquanto nós estávamos a dormir".
Se isto chegar aos ouvidos do governador, nós o convenceremos e faremos que vos deixem em paz».
Eles receberam o dinheiro e fizeram como lhes tinham ensinado. Foi este o boato que se divulgou entre os judeus até ao dia de hoje.
Tradução litúrgica da Bíblia
Bispo de Jerusalém, doutor da Igreja
Catequese batismal n.°14,1-2
«Alegrai-vos!»
«Alegra-te, Jerusalém, rejubilai,
vós todos que amais» (Is 66,10)
Jesus, porque Ele ressuscitou. Regozijai-vos, vós todos que estáveis de luto, porque Aquele que sofreu violência ressuscitou. Tal como a lembrança da cruz contristava a nossa assembleia, da mesma forma, a boa nova da ressurreição seja a sua alegria. Que a tristeza se mude em alegria, as lamentações em exultação, e que a alegria e o júbilo encham os vossos lábios, em honra daquele que depois da sua ressurreição disse: «Salvé!».
Sei, de facto, como era o desgosto dos amigos de Cristo [após a sua crucifixão]; não dizíamos nada sobre a sua morte nem sobre o seu sepultamento e não proclamávamos a boa nova da ressurreição: o vosso espírito, em suspenso, esperava a notícia desejada. Mas Ele ressuscitou, o Morto, aquele que está «livre entre os mortos» (Sl 87,6) e é o libertador dos mortos, o Homem que, sem Se queixar, tinha cingido a desonrosa coroa de espinhos, este Homem, ressuscitado, cingiu o diadema da vitória sobre a morte.
Pois bem! Tal como produzimos testemunhos a respeito da cruz, estabeleçamos agora igualmente, por estas provas, a ressurreição: o apóstolo aí está para nos afirmar: «Ele foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras» (1Co 15,4).
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