Evangelho segundo São Marcos 1,14-20.
Depois de João ter sido preso, Jesus partiu para a Galileia e começou a proclamar o Evangelho de Deus, dizendo:
«Cumpriu-se o tempo e está próximo o Reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho».
Caminhando junto ao mar da Galileia, viu Simão e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores.
Disse-lhes Jesus: «Vinde comigo e farei de vós pescadores de homens».
Eles deixaram logo as redes e seguiram Jesus.
Um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam no barco a consertar as redes;
e chamou-os. Eles deixaram logo seu pai Zebedeu no barco com os assalariados e seguiram Jesus.
Tradução litúrgica da Bíblia
(Edith Stein) (1891-1942)
carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
Para a primeira profissão de sua irmã Myriam
«Eles deixaram logo as redes e seguiram Jesus».
Aquele que se deixa conduzir como uma criança pelo vínculo da santa obediência chegará ao Reino de Deus prometido «às criancinhas» (Mt 19,14). Esta obediência conduziu Maria, filha de rei, da casa de David à modesta habitação do humilde carpinteiro de Nazaré; conduziu os dois seres mais santos do mundo para fora do recinto protetor do seu humilde lar, levando-os por amplas estradas até ao estábulo de Belém. A obediência depositou o Filho de Deus na manjedoura.
Em pobreza livremente escolhida, o Salvador e sua Mãe percorreram os caminhos da Judeia e da Galileia, vivendo da esmola dos crentes. Nu e despojado de tudo, o Senhor foi suspenso da cruz e entregou ao discípulo amado a proteção de sua Mãe (cf Jo 19,25ss.).
É por isso que Ele pede a pobreza àqueles que querem segui-lo: o coração tem de estar livre de tudo o que o prende aos bens terrenos, não os desejando, não se inquietando, não dependendo deles, para poder pertencer totalmente ao Esposo divino.
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