terça-feira, 14 de julho de 2020

EVANGELHO DO DIA 14 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 11,20-24. 
Naquele tempo, começou Jesus a censurar duramente as cidades em que se tinha realizado a maior parte dos seus milagres, por não se terem arrependido: «Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e em Sidónia se tivessem realizado os milagres que em vós se realizaram, há muito teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza. Mas Eu vos digo que no dia do Juízo haverá mais tolerância para Tiro e Sidónia do que para vós. E tu, Cafarnaum, serás exaltada até ao céu? Até ao inferno é que descerás. Porque se em Sodoma se tivessem realizado os milagres que em ti se realizaram, ela teria permanecido até hoje. Mas Eu vos digo que no dia do Juízo haverá mais tolerância para a terra de Sodoma do que para ti». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Paulo VI(1897-1978) 
Papa de 1963 a 1978 
Constituição apostólica «Paenitemini» 
de 18/02/1966 
Cristo chama-nos a todos à conversão 
Cristo, que ao longo de toda a sua vida fez sempre aquilo que ensinava, jejuou e rezou quarenta dias e quarenta noites antes de começar o seu ministério. Inaugurou a sua missão pública com esta jubilosa mensagem: «O Reino de Deus está próximo», acrescentando imediatamente este mandamento: «Arrependei-vos e acreditai no Evangelho» (Mc 1,15). De certa maneira, é toda a vida cristã que se encontra resumida nestas palavras. Não se pode alcançar o Reino anunciado por Cristo a não ser pela «metanóia», ou seja, pela mudança e a renovação íntima e total de todo o homem. O convite do Filho de Deus à metanóia obriga-nos a isso, tanto mais que Ele não a pregou apenas, mas Se ofereceu a Si mesmo como exemplo. Com efeito, Cristo é o modelo supremo dos penitentes: quis sofrer, não pelos seus pecados, mas pelos dos outros. Com Cristo, o homem é iluminado com uma luz nova: reconhece a santidade de Deus e a gravidade do pecado. Pela palavra de Cristo, é-lhe transmitida a mensagem que convida à conversão e que concede o perdão dos pecados. Recebe em plenitude estes dons no batismo, que o configura com a Paixão, morte e ressurreição do Senhor. Toda a vida futura do batizado é colocada sob o sinal deste mistério. Por conseguinte, todo o cristão deve seguir o Mestre renunciando a si próprio, levando a sua cruz e participando nos sofrimentos de Cristo. Assim, transfigurado na imagem da sua morte, torna-se capaz de merecer a glória da ressurreição. Seguindo o Mestre, não poderá já viver para si próprio, mas para quem o amou e se entregou por ele (cf Gal 2,20), e tenderá também a viver para os seus irmãos, completando «na sua carne o que falta aos sofrimentos de Cristo pelo seu Corpo, que é a Igreja» (Col 1,24).

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