terça-feira, 5 de maio de 2020

EVANGELHO DO DIA 5 DE MAIO

Evangelho segundo São João 10,22-30. 
Naquele tempo, celebrava-se em Jerusalém a festa da Dedicação do Templo. Era inverno e Jesus passeava no templo, sob o Pórtico de Salomão. Então os judeus rodearam-no e disseram: «Até quando nos vais trazer em suspenso? Se és o Messias, diz-nos claramente». Jesus respondeu-lhes: «Já vo-lo disse, mas não acreditais. As obras que Eu faço em nome de meu Pai dão testemunho de Mim. Mas vós não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas escutam a minha voz: Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Eu dou-lhes a vida eterna e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que Mas deu, é maior do que todos, e ninguém pode arrebatar nada da mão do Pai. Eu e o Pai somos um só». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Catecismo da Igreja Católica §232-234,237
«Eu e o Pai somos um só» 
Os cristãos são batizados «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo» (Mt 28,19). Antes disso, respondem «Creio» à tríplice pergunta com que são interpelados a confessar a sua fé no Pai, no Filho e no Espírito Santo: «A fé de todos os cristãos assenta na Trindade» (S. Cesário de Arles). Os cristãos são batizados «em nome» do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e não «nos nomes» deles, porque não há senão um só Deus – o Pai Omnipotente, o seu Filho Unigénito e o Espírito Santo: a Santíssima Trindade. O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. É o mistério de Deus em Si mesmo e, portanto, a fonte de todos os outros mistérios da fé e a luz que os ilumina. É o ensinamento mais fundamental e essencial na «hierarquia das verdades da fé». «Toda a história da salvação não é senão a história do caminho e dos meios pelos quais o Deus verdadeiro e único, Pai, Filho e Espírito Santo, Se revela, reconcilia consigo e Se une aos homens que se afastam do pecado»(Diretório Catequístico). A Trindade é um mistério de fé em sentido estrito, um dos «mistérios ocultos em Deus, que não podem ser conhecidos se não forem revelados lá do alto» (Vaticano I, Dei Filius). É verdade que Deus deixou traços do seu Ser trinitário na obra da criação e na sua revelação ao longo do Antigo Testamento. Mas a intimidade do seu Ser como Trindade Santíssima constitui um mistério inacessível à razão sozinha, e mesmo à fé de Israel antes da Encarnação do Filho de Deus e da missão do Espírito Santo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário