terça-feira, 8 de agosto de 2017

A FESTA DOS BICHOS NO CÉU

PADRE CLÓVIS DE JESUS
BOVO, REDENTORISTA
VICE-POSTULADOR DA CAUSA
VENERÁVEL PADRE PELÁGIO
REDENTORISTA
Conta-se que São Roque foi tratado por um cãozinho que lhe trazia um pão todos os dias. Quando morreu, quis levar também seu benfeitor para o céu. Mas São Pedro refugou: 
- Tenha paciência, Roque. Seu cãozinho não pode entrar. O céu não foi feito para cachorro. 
Roque retrucou e a discussão foi se acalorando. O Pai Eterno interveio, e foi aberta uma exceção para o cãozinho de São Roque. Ambos entraram e foi aquela festa. São Pedro, humilhado e enciumado, disse que abriria a porta para todos os bichos, começando pelo seu galo da Quinta-feira Santa. Deus Pai teve que concordar: 
- Que entre esse galo bendito. Assim acaba a ciumeira do Pedro.
A coisa não ficou por aí. Correu um cochicho entre os bem-aventurados porque muitos tiveram na terra algum bicho de estimação: 
-Noé e a pombinha; 
-Elias e o corvo; 
-Jonas e a baleia; 
-Antão e o porco; 
-Francisco de Assis e seus pássaros; 
-Antônio de Pádua e os peixes; 
-Balaão e a mula. 
E assim, um cortejo imenso. Jesus aproveitou a brecha para pedir a presença do burro e do boi do presépio. Só faltava São José, que pediu licença para o jumentinho entrar também, pois prestou tanto serviço para a Sagrada Família. O Pai Eterno não tinha como impedir. Aconteceu então no céu uma fantástica procissão de animais, de pássaros, de peixes passando diante da Trindade Santa. Parecia estar se repetindo a cena da criação. 
Palavra de Deus: E vós, baleias e peixes, bendizei o Senhor! - Vós todos, pássaros do céu, bendizei o Senhor! - Vós todos, animais pequenos e grandes, bendizei o Senhor! (Dn 3,78 ss) 
Oração:Senhor, que esta história nos ensine a respeitar a obra maravilhosa da tua criação.
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