São Braz, preso por ser cristão, estava aguardando heroicamente o dia do martírio, quando o carcereiro entra precipitadamente na masmorra, carregando nos braços um menino sufocado, quase à morte: Por favor, salve meu filho. Ele está morrendo! O bispo, que já exercera a profissão de médico, olhou atentamente para o menino asfixiado, levantou os olhos para o céu, tomou-o nos braços, abriu-lhe a boca e... com muito jeito extraiu um espinho atravessado na garganta. O pai não sabia como agradecer.
No dia seguinte um pelotão de soldados conduziu o bispo para o lugar da execução. Corajosamente recebeu o golpe fatal da espada. Que contraste gritante e cruel: Dias antes o santo bispo curava milagrosamente a garganta de uma criança. Agora, inimigos indiferentes a esse gesto de caridade, mandaram cortar a sua garganta.
Nas missas de hoje, o celebrante faz a seguinte oração ao tocar a vela na garganta dos fiéis: “Pela intercessão de São Braz, bispo e mártir, livre-te Deus dos males da garganta e de qualquer outro mal. Em nome do Pai + e do Filho e do Espírito Santo.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
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