segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

São Nahum, o Profeta Festa: 1º de dezembro

Naum, sétimo dos profetas Menores, nasceu em Elcos, Galileia, no século VII. É autor do 41° livro do Antigo Testamento, no qual narra a queda de Nínive, principal inimiga de Israel, como uma vitória de Deus sobre o mal. Como Nínive havia destruído Tebas, também foi destruída.
Elcos, Galileia, século VII a.C. 
Martirológio Romano: Comemoração de São Naum, profeta, que pregou que Deus governa o curso do tempo e julga os povos em retidão. 
O Livro de Naom, de mesmo nome, é o 41º do Antigo Testamento, segue o de Miqueias e precede o de Habacuque. A dureza com que Nahum se expressa, no entanto, é afetada pela mentalidade e pelo clima do Antigo Testamento; deste Profeta, considerado o sétimo dos profetas 'menores', praticamente nada se sabe sobre sua vida; ele viveu na segunda metade do século VII a.C., provavelmente no espaço de tempo desde a queda de Tebas (663 a.C.) até a queda de Nínive (612 a.C.) pelas mãos dos exércitos babilônico e persa; e nasceu segundo São Jerônimo, na aldeia desconhecida de Elcos, na Galileia. Com seu livro profético, ou melhor, livreto, composto por apenas três capítulos, ele nos oferece uma visão centrada no evento da destruição da capital assíria, Nínive, que caiu em 612 a.C. sob os ataques do rei dos medos Ciaxares e Nabopolassar, fundador da dinastia neo-babilônica. O cântico profético de Naum é inteiramente dedicado à queda e ruína da Assíria, o grande adversário de Israel; na verdade, é uma lamentação sarcástica, na qual, fingindo luto e tristeza por esse fim, na realidade ele ironiza e expressa satisfação pela obra de justiça feita pelo Senhor, contra um opressor tão duro e cruel com Israel. Com essa canção, a queda de Nínive assume o símbolo da grande vitória que Deus traz de volta sobre o mal e une a esperança de um futuro diferente para os oprimidos. No poema profético Nahum ou Nahum, ele retrata os eventos quase vivos, evocando também um evento anterior, a saber, a destruição de Tebas em 663 a.C., a capital egípcia destruída pelos assírios, liderados por Asurbanipal e que agora sofrem o mesmo destino. Os assírios mostraram-se ferozes e impiedosos, aprisionando os líderes de Tebas e massacrando seus filhos, e agora o profeta vê a mesma destruição e massas de cadáveres em Nínive, o que era "uma cidade sangrenta". Em conclusão, ele pronuncia sua lição profética ao repreender: não se pode pensar em construir rédeas duradouras com força, arrogância e más ações, porque o Senhor demora a enfurecer-se, mas no fim não deixa nada impune. 
Autor: Antonio Borrelli

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