Evangelho segundo São Lucas 10,21-24.
Naquele tempo, Jesus exultou de alegria pela ação do Espírito Santo e disse: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque isto foi do teu agrado.
Tudo Me foi entregue por meu Pai; e ninguém sabe o que é o Filho senão o Pai, nem o que é o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar».
Voltando-Se depois para os discípulos, disse-lhes: «Felizes os olhos que veem o que estais a ver,
porque Eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vós vedes e não viram e ouvir o que vós ouvis e não ouviram».
Tradução litúrgica da Bíblia
Carta a Diogneto (c. 200)Carta a Diogneto, caps 7-9No seu Filho, Deus concedeu-nos todas as coisas
Deus enviou-nos Jesus, enviou-O com clemência e mansidão, como um rei que envia o seu filho. Deus O enviou, e O enviou como homem para os homens; enviou-O para nos salvar pela persuasão e não pela violência, pois em Deus não há violência. Enviou-O para chamar, e não para castigar; enviou-O para amar, e não para julgar.
Nenhum homem viu nem conheceu a Deus, mas Ele próprio Se revelou a nós. Revelou-Se mediante a fé, unicamente pala qual é concedido ver a Deus. Deus, Senhor e Criador do Universo, que fez todas as coisas e as estabeleceu em ordem, não só Se mostrou amigo dos homens, mas também paciente. Ele sempre foi assim, continua a ser e sê-lo-á: clemente, bom, manso e verdadeiro. Somente Ele é bom.
Tendo concebido grande e inefável projeto, apenas o comunicou ao Filho. Enquanto O mantinha no mistério e guardava a sua sábia vontade, parecia que não cuidava de nós, que não pensava em nós. Todavia, quando, por meio de seu Filho amado, revelou e manifestou o que tinha estabelecido desde o princípio, concedeu-nos em simultâneo todas as coisas: não só participar dos seus benefícios, mas ver e compreender coisas que nenhum de nós teria jamais esperado.

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