sexta-feira, 9 de maio de 2025

EVANGELHO DO DIA 9 DE MAIO

Evangelho segundo São João 6,52-59. 
Naquele tempo, os judeus discutiam entre si: «Como pode Jesus dar-nos a sua carne a comer?». E Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia. A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele. Assim como o Pai, que vive, Me enviou e Eu vivo pelo Pai, também aquele que Me come viverá por Mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é como o dos vossos pais, que o comeram e morreram: quem comer deste pão viverá eternamente». Assim falou Jesus, ao ensinar numa sinagoga, em Cafarnaum. 
Tradução litúrgica da Bíblia
Santa Teresa de Calcutá 
(1910-1997) 
Fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade 
 «Jesus, a Palavra», cap. 6 
«Quem come a minha carne e bebe o meu sangue 
permanece em Mim e Eu nele» 
Com que ternura nos fala Jesus quando Se oferece aos seus na Sagrada Comunhão: «A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele»: que mais poderia dar-me o meu Jesus que o seu corpo em alimento? Não, Deus não poderia ter feito mais, nem ter-me revelado maior amor. A Sagrada Comunhão é, como a própria palavra o diz, a união íntima de Jesus com a nossa alma e o nosso corpo. Se queremos ter a vida e possuí-la de maneira mais abundante, temos de viver do corpo de Nosso Senhor. Os santos compreenderam isto tão bem que passavam horas a preparar-se para a receber e mais ainda a dar graças. Quem poderá explicá-lo? «Como é profunda a riqueza, a sabedoria e a ciência de Deus! Como são insondáveis os seus desígnios e incompreensíveis os seus caminhos! Quem conheceu o pensamento do Senhor? Quem foi o seu conselheiro?» (Rm 11,33-34). Quando acolheis Cristo no vosso coração após a fração do Pão Vivo, lembrai-vos do que Nossa Senhora terá sentido quando o Espírito Santo a envolveu na sua sombra, e ela, que era cheia de graça, recebeu o corpo de Cristo (cf Lc 1,26ss): o Espírito operava nela com tanta força que «dirigiu-se à pressa» (v. 39) para ir servir.

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