Evangelho segundo São Lucas 11,29-32.
Naquele tempo, aglomerava-se uma grande multidão à volta de Jesus e Ele começou a dizer: «Esta geração é uma geração perversa: pede um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal de Jonas.
Assim como Jonas foi um sinal para os habitantes de Nínive, assim o será também o Filho do homem para esta geração.
No juízo final, a rainha do sul levantar-se-á com os homens desta geração e há de condená-los, porque veio dos confins da Terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e aqui está quem é maior do que Salomão.
No juízo final, os homens de Nínive levantar-se-ão com esta geração e hão de condená-la, porque fizeram penitência ao ouvir a pregação de Jonas; e aqui está quem é maior do que Jonas».
Tradução litúrgica da Bíblia
(540-604)
Papa, doutor da Igreja
«Morais sobre Job», Livro XIV, SC 212
A promessa da nossa ressurreição
O nosso Redentor assumiu a morte para que nós não tivéssemos medo de morrer; e manifestou a sua ressurreição para que pudéssemos ter plena confiança de que havemos ressuscitar. Foi também por isso que não quis que essa morte não durasse mais de três dias: porque um atraso da ressurreição na sua Pessoa significaria a perda dessa esperança na nossa.
É isso que o profeta diz, com sabedoria, a seu respeito: «No caminho, beberá da torrente; e assim, erguerá bem alto a cabeça» (Sl 109,7). De facto, Ele dignou-Se beber da torrente do nosso sofrimento enquanto seguia pelo caminho,experimentando a morte durante três dias; mas não permaneceu nesta morte até ao fim dos tempos, como acontecerá connosco.
Ao ressuscitar ao terceiro dia, Ele mostra o que está reservado para o seu corpo, a Igreja. De facto, com o seu exemplo, mostrou o que tinha prometido como recompensa: ao reconhecerem que Ele tinha ressuscitado, os fiéis teriam a esperança de também eles receberem a recompensa da ressurreição no fim do mundo.
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