quinta-feira, 6 de junho de 2024

EVANGELHO DO DIA 6 DE JUNHO

Evangelho segundo São Marcos 12,28b-34. 
Naquele tempo, aproximou-se de Jesus um escriba e perguntou-Lhe: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?». Jesus respondeu: «O primeiro é este: "Escuta, Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças". O segundo é este: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo". Não há nenhum mandamento maior que estes». Disse-Lhe o escriba: «Muito bem, Mestre! Tens razão quando dizes: Deus é único e não há outro além dele. Amá-lo com todo o coração, com toda a inteligência e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios». Ao ver que o escriba dera uma resposta inteligente, Jesus disse-lhe: «Não estás longe do reino de Deus». E ninguém mais se atrevia a interrogá-lo. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São João-Maria Vianney 
(1786-1859) 
Presbítero, Cura de Ars 
Sermão para o 9.º Domingo depois do Pentecostes 
«Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, 
com toda a tua alma» 
Vemos que Deus nos criou com desejos tais que nenhuma criatura é capaz de nos contentar. Apresentai a uma alma todas as riquezas e todos os tesouros do mundo, que nada a satisfará: tendo-a Deus criado para Si, só Ele é capaz de satisfazer por completo os seus vastos desejos. Sim, meus irmãos, a nossa alma tem capacidade para amar a Deus, que é a maior de todas as alegrias! No amor de Deus, temos todos os bens e prazeres que podemos desejar na terra e no Céu (cf Sl 72,25). E podemos ainda servi-lo; por outras palavras, glorificá-lo em todos os atos da nossa vida. Nada há que façamos, se o fizermos com o objetivo de Lhe agradar, que Deus não seja nisso glorificado. Enquanto estamos neste mundo, a nossa ocupação não é diferente da dos anjos que estão no Céu; a única coisa que difere é que nós só vemos estes bens com os olhos da fé. Sim, meus irmãos, a nossa alma é eterna como o próprio Deus. E não, meus irmãos, não vamos mais longe, pois perder-nos-íamos neste abismo de grandeza.

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