domingo, 11 de fevereiro de 2024

SANTA SOTERA, VIRGEM E MÁRTIR, NA VIA ÁPIA

A jovem Sotera, de família nobre, mas de espírito humilde, dedicou sua vida às obras de caridade. Foi presa no ano 304, durante as perseguições de Diocleciano. Açoitada pelos algozes, ofereceu, com coragem, seu rosto, que foi espancado com ferocidade; foi decapitada, por não renegar à sua fé.
Jovem, de família nobre, mas de alma humilde, dedicada às obras de caridade, foi presa em 304 durante as perseguições desencadeadas por Diocleciano. Esbofeteada por seus algozes, ela mostra bravamente seu rosto e está sendo espancada ferozmente. Recusando-se a renunciar à fé, ela é decapitada. 
Martirológio Romano: Em Roma, no Caminho Ápio, no cemitério que hoje leva seu nome, Santa Sotera, virgem e mártir, que, como testemunha Santo Ambrósio, desprezando pela fé a nobreza da linhagem e das honras, não obedeceu à ordem de sacrificar aos ídolos, não abaixou a cabeça sob os golpes dos ultrajes servis e, condenada a morrer trespassada com a espada, Ele não abominava a morte. 
A virgem e mártir Santa Sotera, celebrada hoje, era parente de Santo Ambrósio, segundo o que o famoso pastor da Igreja milanesa orgulhosamente afirma em suas obras "De virginibus" e "Exhortatio virginis". Do Martirológio Hieronímico também aprendemos que Sotere foi inicialmente enterrada na Via Ápia, e só mais tarde o Papa Sérgio II teria transferido suas relíquias para a igreja de San Martino ai Monti. Santa Sótera, uma linda menina consagrada a Deus, foi levada perante os magistrados após os éditos contra os cristãos promulgados pelos imperadores Diocleciano e Maximiano: ela foi, portanto, ultrajada, torturada e, finalmente, decapitada. No entanto, não se pode descartar que o interrogatório e a tortura tenham ocorrido em um momento anterior, sob o imperador Décio, e que, portanto, apenas sua execução teria ocorrido durante o reinado de Diocleciano. 
Autor: Fabio Arduino

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