Evangelho segundo São Marcos 2,18-22.
Naquele tempo, os discípulos de João e os fariseus guardavam o jejum. Vieram perguntar a Jesus: «Por que motivo jejuam os discípulos de João e os fariseus, e os teus discípulos não jejuam?».
Respondeu-lhes Jesus: «Podem os companheiros do noivo jejuar enquanto o noivo está com eles? Enquanto têm o noivo consigo, não podem jejuar.
Dias virão em que o noivo lhes será tirado; nesses dias, jejuarão.
Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho, porque o remendo novo arranca parte do velho e o rasgão fica maior.
E ninguém deita vinho novo em odres velhos, porque o vinho acaba por romper os odres, e perdem-se o vinho e os odres. Para vinho novo, odres novos».
Tradução litúrgica da Bíblia
Patriarca arménio
Segunda parte, §§ 559-562; SC 203
Digna-Te renovar a minha alma, Senhor!
Sobre o manto novo que recebi na fonte santa
vesti os velhos trapos do pecado,
que, rasgando-a, tomaram
uma cor triste e repugnante.
Tira de mim a veste de cilício
e reveste-me daquela que me alegra;
lava o manto interior da minha alma,
com a água das lágrimas dos meus olhos.
Não renovei o odre velho
− a alma − da vetustez do pecado,
a fim de que o vinho novo do mandamento
se conservasse em mim sem se esgotar.
Digna-Te renovar-me uma vez mais,
Tu, poderoso braço direito do forte Pai,
Para que o teu vinho, ó Vinha plantada pelo Pai,
seja em mim preservado na sua incorruptibilidade
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