segunda-feira, 6 de novembro de 2023

EVANGELHO DO DIA 6 DE NOVEMBRO

Evangelho segundo São Lucas 14,12-14. 
Naquele tempo, disse Jesus a um dos principais fariseus, que O tinha convidado para uma refeição: «Quando ofereceres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos nem os teus irmãos, nem os teus parentes nem os teus vizinhos ricos, não seja que eles por sua vez te convidem e assim serás retribuído. Mas, quando ofereceres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e serás feliz por eles não terem com que retribuir-te: ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Gregório de Nazianzo
(330-390) 
Bispo, doutor da Igreja 
 Sobre o amor aos pobres, 27-28 
Imitar a generosidade de Deus 
Não há nada em que o homem seja tão parecido com Deus como na capacidade de fazer o bem; e, mesmo tendo nós essa capacidade numa medida completamente diferente da de Deus, façamos pelo menos tudo o que pudermos. Deus criou o homem e reergueu-o depois da queda. Não desprezes, pois, aquele que caiu na miséria. Comovido pelo enorme sofrimento do homem, deu-lhe a Lei e os profetas, depois de lhe ter dado a lei não escrita da natureza. Teve o cuidado de nos conduzir, de nos aconselhar, de nos corrigir. Finalmente, deu-Se a Si mesmo em resgate pela vida do mundo. Quando navegas de vento em popa, estende a mão aos que naufragam. Quando tens saúde e vives na abundância, socorre os infelizes. Não esperes aprender à tua custa o mal que é o egoísmo e como é bom abrir o coração àqueles que têm necessidade. Presta atenção, porque a mão de Deus corrige os presunçosos que se esquecem dos pobres. Aprende com os males dos outros e prodigaliza ao indigente o auxílio que estiver ao teu alcance, por pequeno que seja. Para ele, a quem tudo falta, será alguma coisa. Como o será para Deus, se tiveres feito tudo o que podes. Que a tua disponibilidade para dar aumente a insignificância do dom. E, se nada tens, oferece-lhe as tuas lágrimas. A piedade que brota do coração é um grande conforto para o infeliz, e a compaixão sincera adoça a amargura do sofrimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário