domingo, 2 de julho de 2023

EVANGELHO DO DIA 2 DE JULHO

Evangelho segundo São Mateus 10,37-42. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a Mim, não é digno de Mim. Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não é digno de Mim. Quem encontrar a sua vida, há de perdê-la; e quem perder a sua vida por minha causa, há de encontrá-la. Quem vos recebe, a Mim recebe; e quem Me recebe, recebe Aquele que Me enviou. Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá recompensa de profeta; e quem recebe um justo por ele ser justo, receberá recompensa de justo. E se alguém der de beber, nem que seja um copo de água fresca, a um destes pequeninos, por ele ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa».
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) 
(1891-1942) 
Carmelita, mártir, co-padroeira da Europa 
«O presépio e a cruz» 
«Quem não toma a sua cruz para Me seguir, 
não é digno de Mim» 
No caminho da cruz, o Salvador não está só, nem está só rodeado de inimigos que O atormentam. Também ali estão pessoas que O amparam: a Mãe de Deus, modelo daqueles que, em todos os tempos, seguem o exemplo da cruz; Simão de Cirene, símbolo daqueles que aceitam o sofrimento imposto e que, nesta aceitação, são abençoados; e a Verónica, imagem daqueles cujo amor os leva a servir o Senhor. Cada homem que, ao longo dos tempos, carregou com um duro destino lembrando-se do sofrimento do Salvador, ou que livremente fez obras de penitência, resgatou um pouco a enorme dívida da humanidade e ajudou o Senhor a levar o seu fardo. Mais, é Cristo, cabeça do corpo místico, que completa a sua obra de expiação nos membros que se empenham com todo o seu ser, corpo e alma, na sua obra de redenção. É de supor que a visão dos fiéis que O iam seguindo no caminho do sofrimento tenha ajudado o Senhor no Jardim das Oliveiras, e que o apoio dos que levaram a sua cruz fosse para Ele um auxílio em cada uma das quedas. Os justos da Antiga Aliança acompanham-no entre a primeira e a segunda queda. Os discípulos, homens e mulheres que se aproximaram dele durante a sua vida terrena, ajudaram-no da segunda para a terceira queda. Os amantes da cruz que Ele despertou e continuará a despertar ao longo das vicissitudes da Igreja militante são seus aliados até ao fim dos tempos. É a isso que também nós somos chamados.

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