sábado, 10 de junho de 2023

SÃO LANDERICO, BISPO DE PARIS

Landerico, vigésimo oitavo Bispo de Paris, dedicou sua vida à ajuda dos pobres no território francês, chegando até a vender os objetos sagrados para matar a sua fome. Construiu também um hospital, ao lado da catedral, para prestar assistência aos indigentes. Faleceu por volta do ano 657. 
Vigésimo oitavo bispo de Paris, Landerico fez o possível para ajudar os pobres no território de Neustria, chegando a vender móveis sagrados para alimentá-los. Ele também constrói um hospital próximo à catedral, dedicado ao cuidado dos necessitados. Ele morreu por volta de 657.
Martirológio Romano: Em Paris, no território de Nêustria, ainda na França, São Landerico, bispo, que dizem ter vendido móveis sagrados e construído um hospital próximo à catedral para atender os pobres em tempos de fome. 
Landerico (fr. Landry) foi o vigésimo oitavo bispo de Paris, em meados do século VII. Ele teria sido o primeiro referendário de Clóvis II e as Fórmulas de Marcolfo são dedicadas a ele para este título. Conhecemos dele um foral em favor de São Dionísio, ao qual alude um privilégio de Clóvis II datado de 22 de junho de 654. O texto atual é uma falsificação que reaproveitou outro foral autêntico de 1º de julho de 653. A tradição atribui a ele a fundação do Hotel-Dieu no local dos jardins do mestre do palácio Erchinoaldo e lhe confere grande fama de caridade. Ele morreu por volta de 657. Desde 1171 seus restos mortais foram enterrados na igreja de St-Germin-l'Auxerrois; em 1408 Pietro d'Orgemont, bispo de Paris, trancou-os em um baú de prata que, durante a procissão de Santa Genovefa, ocupou o terceiro lugar. O baú foi profanado em 1793; quanto à igrejinha de St-Landry, localizada na ilha da Cité, foi demolida em 1829. Com seu desaparecimento e com o destino incerto de seu caixão, uma vez em Notre Dame, não restam exemplares notáveis ​​da iconografia de Lambert, exceto a estátua na igreja de St-Germain-l'Auxerrois em Paris (século XV). O santo era invocado contra o fogo. Hoje é comemorado na diocese de Paris no dia 10 de junho. 
Autor: Gerard Mathon 
Fonte: Bibliotheca Sanctorum

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