quinta-feira, 15 de junho de 2023

EVANGELHO DO DIA 15 DE JUNHO

Evangelho segundo São Mateus 5,20-26. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se a vossa justiça não superar a dos escribas e fariseus, não entrareis no reino dos Céus. Ouvistes que foi dito aos antigos: "Não matarás; quem matar será submetido a julgamento". Eu, porém, digo-vos: todo aquele que se irar contra o seu irmão será submetido a julgamento. Quem chamar imbecil a seu irmão será submetido ao Sinédrio, e quem lhe chamar louco será submetido à geena de fogo. Portanto, se fores apresentar a tua oferta ao altar e ali te recordares que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão e vem depois apresentar a tua oferta. Reconcilia-te com o teu adversário enquanto vais com ele a caminho, não seja caso que te entregue ao juiz, o juiz ao guarda, e sejas metido na prisão. Em verdade te digo: não sairás de lá enquanto não pagares o último centavo». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Francisco de Assis (1182-1226) 
Fundador da Ordem dos Frades Menores 
Primeira regra, § 11 
«Não amemos com palavras e com a língua, 
mas com obras e de verdade» (1Jo 3,18) 
Todos os irmãos terão o cuidado de não caluniar ninguém e de evitar discussões. Pelo contrário, tentarão, com a graça de Deus, guardar silêncio. Não discutirão entre si nem com outras pessoas, mas esforçar-se-ão por responder humildemente: «Somos servos inúteis» (Lc 17,10). Não se irritarão: «Quem se irritar contra o seu irmão será réu perante o tribunal; quem lhe chamar "imbecil" será réu diante do sinédrio; e quem lhe chamar "louco" será réu da Geena do fogo». Amar-se-ão uns aos outros, conforme a palavra do Senhor: «O que vos mando é que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei» (Jo 15,12). Testemunharão o amor que devem ter uns pelos outros com atos, conforme as palavras do apóstolo João: «Não amemos com palavras e com a língua, mas com obras e de verdade» (1Jo 3,18). Não ultrajarão ninguém; não difamarão, nem denegrirão ninguém; porque está escrito que o Senhor odeia os «bisbilhoteiros e os maldizentes»; serão modestos, «dando sempre provas de amabilidade com todos os homens» (Tt 3,2; Rm 1,29-30). Não julgarão nem condenarão, como diz o Senhor (cf Lc 6,37). Não julgarão sequer os menores pecados dos outros, mas refletirão sobre os seus próprios pecados na amargura do seu coração (cf Is 38,15). Esforçar-se-ão por entrar pela «porta estreita», pois o Senhor diz: «Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque Eu vos digo que muitos tentarão entrar sem o conseguir» (Lc 13,24; Mt 7,13-14).

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