Evangelho segundo São João 15,12-17.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei.
Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos.
Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando.
Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai.
Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi e destinei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça. E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá.
O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».
Tradução litúrgica da Bíblia
Monge, co-padroeiro da Europa
Sobre o bom zelo
que devem ter os monges, cap. LXXII
A caridade em ato
Assim como há um zelo de amargura, mau, que separa de Deus e conduz ao inferno, há também um zelo bom, que afasta dos vícios e conduz a Deus e à vida eterna. É este o zelo que os monges devem praticar com fervorosa caridade, isto é:
Honrar-se-ão e respeitar-se-ão mutuamente nas atenções de uns para com os outros.
Suportarão pacientissimamente as fragilidades do próximo, tanto as do corpo como as do espírito.
Serão perfeitos na obediência, sobreposta a qualquer vontade.
Nenhum procurará o que julgue ser útil para si mesmo, mas o que for útil para o seu próximo.
Cumprirão castamente os deveres da caridade fraterna.
Terão por Deus um temor inspirado no amor.
Terão caridade humilde e sincera pelo seu abade.
Nada preferirão a Cristo, que Se digna conduzir-nos, em conjunto, à vida eterna.
Nenhum comentário:
Postar um comentário