segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

AFONSO MARIA FUSCO Sacerdote, Fundador, Santo 1839-1910

Sacerdote italiano, fundador das 
Irmãs de S. João Baptista. 
Beatificado em 2001.
Afonso Maria Fusco nasceu no dia 23 de março de 1839, na cidade italiana de Angri, em Salerno. A família era de origem camponesa e com profundas raízes cristãs. Ainda pequeno, revelou seu carácter manso, humilde, sensível à oração e aos pobres. Aos onze ingressou no Seminário de Nocera, onde foi ordenado sacerdote treze anos depois. O povo era cativado pela sua evangelização cuja pregação era profunda, simples e eficaz. A vida quotidiana de padre Afonso era de um sacerdote zeloso, que guardava no coração o desejo de cumprir a missão que Jesus lhe havia pedido em sonho, pouco antes de concluir o seminário: fundar uma Congregação de Irmãs e um Orfanato. Em 1878, foi procurado por Madalena Caputo, mais tarde Irmã Crucifixa, que desejava se consagrar a Deus na vida religiosa. Dias depois outras três jovens lhe pediram a mesma orientação. Por isto, aproveitando os anseios destas jovens, padre Afonso acelerou a fundação da Congregação das Irmãs Baptistinas do Nazareno, destinada à formação de religiosas dedicadas a uma vida de pobreza, de união com Deus, de caridade empenhada no cuidado e na instrução das órfãs pobres. Assim, a Obra estava fundada. A casa para as órfãs recebeu o nome de Pequena Casa da Providência. Começaram a chegar outras postulantes e as primeiras órfãs, e com elas, também as dificuldades, as lutas, as oposições e as duras provas. padre Afonso aceitou tudo, com total confiança e disponibilidade à vontade de Deus. Até mesmo, quando o bispo pediu sua demissão da função de director da Obra, motivado por acusações infundadas; e por fim quando as Irmãs da Casa em Roma, tiveram a ideia de uma separação. Estes foram para ele momentos de grandes sofrimentos, que o faziam rezar com o coração angustiado. Dirigia o Instituto com grande sabedoria e prudência e, como pai amoroso, observava as Irmãs e as órfãs. Numa época em que a instrução era privilégio de poucos, proibida aos pobres e às mulheres, padre Afonso não poupava sacrifícios para dar às crianças uma vida serena, o estudo e uma pequena profissão, para formar cidadãos honestos e cristãos convictos. Quis que suas Irmãs estudassem, para estarem habilitadas a ensinar os pobres através da instrução e da evangelização. A tenacidade da sua vontade, ancorada na Divina Providência, a colaboração sábia e prudente da Irmã Crucifixa, o estímulo do amor a Deus e ao próximo, permitiram o rápido desenvolvimento da Obra. O crescente pedido de assistência e o aumento das órfãs e de crianças abandonadas, impulsionaram a abertura de novas casas em outras regiões da Itália. Padre Afonso Maria Fusco morreu no dia 6 de fevereiro de 1910. A notícia causou forte comoção na população que, acompanhou os funerais daquele que consideravam o “Santo dos pobres”. O Papa João Paulo II, em 2001, o proclamou beato exaltando seu exemplo de educador e protector dos pobres e necessitados, a ser seguido por todos os sacerdotes. As suas Irmãs, hoje estão espalhadas em quatro Continentes e o festejam neste dia.

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