quarta-feira, 1 de junho de 2022

EVANGELHO DO DIA 1 DE JUNHO

Evangelho segundo São João 17,11b-19. 
Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao Céu e orou deste modo: «Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que Me deste, para que sejam um, como Nós. Quando Eu estava com eles, guardava-os em teu nome, o nome que Me deste. Guardei-os e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição; e assim se cumpriu a Escritura. Mas agora vou para Ti; e digo isto no mundo, para que eles tenham em si mesmos a plenitude da minha alegria. Dei-lhes a tua palavra e o mundo odiou-os, por não serem do mundo, como Eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Eles não são do mundo, como Eu não sou do mundo. Consagra-os na verdade. A tua palavra é a verdade. Assim como Tu Me enviaste ao mundo, também Eu os enviei ao mundo. Eu consagro-Me por eles, para que também eles sejam consagrados na verdade». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Concílio Vaticano II 
Constituição sobre a Igreja 
«Lumen gentium», § 32 
«Que sejam um» 
A distinção que o Senhor estabeleceu entre os ministros sagrados e o restante povo de Deus contribui para a união, já que os pastores e os demais fiéis estão ligados uns aos outros por um vínculo comum: os pastores da Igreja, imitando o exemplo do Senhor, prestem serviço uns aos outros e aos fiéis; e estes deem alegremente a sua colaboração aos pastores e mestres. Deste modo, todos testemunham, na variedade, a admirável unidade do corpo místico de Cristo: a própria diversidade de graças, ministérios e atividades consagra em unidade os filhos de Deus, porque «um só e o mesmo é o Espírito que opera todas estas coisas» (1Cor 12,11). Os leigos, portanto, do mesmo modo que, por divina condescendência, têm por irmão a Cristo, o qual, apesar de ser Senhor de todos, não veio para ser servido, mas para servir (cf Mt 20,28), de igual modo têm por irmãos aqueles que, uma vez estabelecidos no sagrado ministério, apascentam a família de Deus ensinando, santificando e governando com a autoridade de Cristo, de modo que o mandamento da caridade seja por todos observado. A este respeito diz belissimamente Santo Agostinho: «Aterra-me ser para vós, mas consola-me estar convosco. Sou para vós como bispo; estou convosco como cristão. Nome de ofício, o primeiro; de graça, o segundo; aquele, de risco; este, de salvação».

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