sábado, 5 de março de 2022

SÃO LÚCIO I, PAPA

Eleito no ano 253, Lúcio foi forçado ao exílio. Retornando a Roma, opôs-se aos rigores dos hereges Novatianos, que recusavam a readmissão na Igreja dos relapsos, cristãos que adoravam os ídolos para evitar a perseguição. Lúcio estabeleceu sua reintegração na comunidade após práticas penitenciais. 

Papa e santo da Igreja Cristã Romana (253-254) nascido em Roma, elegeu-se papa em 25 de junho (253) como sucessor de São Cornélio (251-253). Depois de pouco tempo de ser eleito foi exilado por ordem do Imperador Galo que morreria poucos meses depois em sua luta contra o general rebelde Emiliano, que, por sua vez foi assassinado por seus soldados.

O sucessor de Galo, o imperador Valeriano, que no princípio de seu reinado mostrou-se benévolo com os cristãos e permitiu o papa regressar a Roma. De costumes rigorosos, proibiu viverem juntos homens e mulheres não consanguíneas fora do casamento e impôs aos eclesiásticos a ordem de não conviverem com as diaconisas que lhes davam hospitalidade por sentimentos caritativos. Condenou os hereges novacianos, que não aceitavam a absolvição e a comunhão dos pecadores arrependidos. Publicou que o papa, em suas viagens para as sagradas funções, se fizesse acompanhar de três diáconos e com pelo menos dois sacerdotes. O papa de número 22, morreu morte natural em Roma, oito meses após sua eleição, em 5 de março (254), e foi sucedido por São Estêvão I (254-257). Foi enterrado na cripta dos papas das Catacumbas de São Calisto, onde hoje fica a Igreja romana de Santa Cecília, enquanto suas relíquias são conservadas em Bologna. Na Catedral de Roeskilde, próxima de Copenhague, venerou-se durante muito tempo a cabeça deste papa, o padroeiro da cidade.

Fonte: www.dec.ufcg.edu.br

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