A Bíblia condena cartomantes, feiticeiros, benzedeiros, adivinhos, ocultistas e mais uma lista de arte que o povo cria. A condenação é sobre a prática dessas coisas.
Por mais que se fale, há uma série de mal-estares e doenças que desaparecem com uma “boa bênção”. Mas fica uma pergunta: “Não é pecado ir benzer?”.
Todo o cristão abençoa e santifica o mundo, as coisas e as pessoas pela vida que leva, pela vivência de sua fé. O pai, a mãe, padrinhos, madrinhas, tios, todos abençoam. Vejam na Bíblia a bênção que o velho pai deu a Tobias em sua viagem. A bênção é a palavra boa que colocamos sobre as pessoas, invocando o nome do Senhor, dos santos ou de Nossa Senhora, para agradecer, pedir algo ou manifestar um bom desejo.
Por si todos podem benzer, a bênção terá a força de sua fé, de sua comunhão com a comunidade. E para benzer há diversos gestos que expressam a fé e o ato de invocar o Senhor. O que então está errado?
Está errado procurar pessoas que não possuem uma vida digna que os recomende, pessoas que não participam de comunidade, pessoas que fazem disso um meio de vida, pessoas que não têm comunhão com Deus.
Está errada a mistura que se faz com idéias espíritas, com ritos esquisitos e outras tantas coisas para impressionar. Está errado o receituário que essas pessoas dão para executar depois que se chega em casa. Estão erradas as idéias que espalham, os gestos que fazem e outras coisas que são pura charlatanice. Está errado o abuso de coisas santas. Tudo o que não traz equilíbrio, tudo o que parece esquisito não é de Deus. O que vem de Deus é transparente, é simples.
São Paulo nos orienta quando diz: “Tudo o que fizerdes, fazei-o em nome de Jesus”. É assim que rezamos sobre os doentes, abençoamos as pessoas, abençoamos as plantações, abençoamos o mundo em que vivemos e assim somos agradecidos a Deus que nos envia a grande bênção que é Jesus.
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
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