Em meados do século IV, quando arianos e semiarianos propagavam suas heresias, Basílio era então sacerdote em Ancira. Era um santo homem que recebeu sua formação na verdadeira doutrina da Igreja pelo bispo Marcelo. Depois que o bispo Marcelo foi desterrado pelo imperador Constâncio, e que um semiariano chamado Basílio ocupou a sede de Ancira, o sacerdote Basílio não cessou de exortar seu povo a permanecer fiel à sua fé. Em 360, os arianos radicais dominaram a região e depuseram o bispo semiariano, proibindo Basílio de, sequer, assistir aos ofícios religiosos. Contudo, desobedecendo estas imposições e apoiado por seus fiéis, Basílio conseguiu recuperar muitos dos que haviam sido enganados e defendeu a fé, desafiando as ordens do imperador Constâncio. Quando Juliano, o Apóstata chegou ao trono, a perseguição explicita cessou temporariamente, pois o imperador quis empregar métodos mais sutis para combater os cristãos e minar sua fé.
Contudo, em alguns casos perdeu a paciência e autorizou alguns castigos aos cristãos. Basílio, que continuava seus esforços contra a política imperial de Ancira, foi preso e acusado de incitar o povo contra os deuses pagãos, e de falar abertamente contra o imperador e a sua religião. Basílio professou sua fé e foi martirizado na prisão. Não se deve confundir Basílio, presbítero de Ancira com seu oponente Basílio, bispo (semiariano) de Ancira.
Tradução e publicação neste site
com permissão de
Trad.: Pe. Pavlos Tamanini
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