sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE - COMPORTAMENTO -24- PADRE LIBÁRDI

PADRE HÉLIO DE PESSATO LIBÁRDI(+)
REDENTORISTA
Usar “camisinha” educa? 
Estamos perplexos face o esforço feito até pelo governo na luta contra doenças transmissíveis pelo sexo; um palavreado que recomenda preservativos como um meio certo para evitar problemas. Uma pergunta devíamos fazer: divulgar o uso de preservativo educa? Não entendemos mais nada. Recomendamos o uso de camisinha para evitar a transmissão da AIDS; outros dizem que camisinha não resolve, uma vez que o vírus é super microscópico e a camisinha é altamente porosa. Quem está com a razão? Esse sistema de educar indica a falência em que chegamos, onde o medo faz a necessidade da prevenção e substitui os valores morais e éticos. Acredito que isso seja um meio das autoridades se tranqüilizarem, porque ninguém pode dizer que não fizeram nada para evitar uma epidemia. Seria de tudo impossível trabalhar com outros valores usando a mesma quantia de dinheiro que se usa para essa malfadada campanha de prevenção contra a AIDS? Que pena tratar um assunto tão contundente de forma tão primária, prosaica e irresponsável. Qualquer pai ou mãe que recomenda ao filho ou filha o uso de preservativo para evitar o contágio entra também no rol dos irresponsáveis e apenas colocam alguma coisa que tranqüilize suas consciências e lhes dê o direito de dizer depois: Eu não falei? Precisávamos tratar a vida com mais respeito. Está na hora de mostrar aos filhos desde pequenos o valor da pessoa, o valor da vida, a dignidade do homem e da mulher. Por que negar o valor de uma vida sadia, onde se aprende a controlar seus instintos, a cultivar sua sexualidade sem aceitar os chavões comuns que só visam despertar uma verdadeira mania por sexo? Aprender hoje o respeito ao próprio corpo, à sua própria pessoa é plantar algo perene e duradouro que liberta de ter que chorar depois ou se arrepender amanhã. Essa nivelação de valores provocada pela mídia como caminho de liberdade própria da modernidade é reduzir a pessoa aos seus instintos descontrolados, é impedir um viver digno. Acho que já chegamos longe demais e hoje somos invadidos por pessoas desqualificadas que nos dão lições através da televisão. É muito mais expressiva a educação em casa para o uso do sexo do que ligar a TV e deixar que a família se encharque com o despudor e desrespeito com que se fala da vida, do homem e da mulher. Não podemos achar normal a depravação só porque alguns não conseguem viver e se conter dentro dos parâmetros da dignidade. É por isso que ninguém substitui os pais na educação e formação da família. Resta saber o que fazer com pais imaturos e desarticulados, ingênuos e incrédulos. 
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R. 
EDITORA SANTUÁRIO

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