domingo, 14 de novembro de 2021

EVANGELHO DO DIA 14 DE NOVEMBRO

Evangelho segundo São Marcos 13,24-32. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Naqueles dias, depois de uma grande aflição, o sol escurecerá e a lua não dará a sua claridade; as estrelas cairão do céu e as forças que há nos céus serão abaladas. Então, hão de ver o Filho do homem vir sobre as nuvens, com grande poder e glória. Ele mandará os anjos, para reunir os seus eleitos dos quatro pontos cardeais, da extremidade da Terra à extremidade do céu. Aprendei a parábola da figueira: quando os seus ramos ficam tenros e brotam as folhas, sabeis que o verão está próximo. Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está perto, está mesmo à porta. Em verdade vos digo: não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a Terra, mas as minhas palavras não passarão. Quanto a esse dia e a essa hora, ninguém os conhece: nem os anjos do Céu, nem o Filho; só o Pai». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Teodoro Estudita(759-826) 
Monge de Constantinopla 
Catequese 43 
«Sabei que o Filho do homem está perto» 
Que temor e tremor se apoderarão de nós quando tivermos de partir deste mundo? Como enfrentaremos esse dia terrível se vivermos de forma negligente? Quando, ao sinal da trombeta do arcanjo, todos os homens ressuscitarem (cf 1Tim 4,6), e todos os povos, tribos e línguas (cf Ap 5,9) forem sujeitos a juízo, o céu dissolver-se-á com estrondo, os elementos incendiar-se-ão (cf 2Pe 3,10.12), toda a criação será transformada, as inúmeras miríades de anjos avançarão com temor, e o Juiz de todas as coisas sentar-Se-á no trono; nessa altura, os atos e as palavras de todos serão manifestos e Ele colocará diante de nós os elementos a ter em consideração: cada falta se mais, e cada falta com as circunstâncias de lugar, modo e tempo, tudo num abrir e fechar de olhos (cf 1Cor 15,52). Então, os que tiverem feito o bem irão para a vida eterna e os que tiverem feito o mal irão para a condenação eterna (cf Mt 25,46), onde haverá «pranto e ranger de dentes» (Mt 8,12), e nem o fogo se extinguirá nem o verme morrerá (cf Is 66,24). Não a nós, Senhor, não a nós, mas demos glória e louvor ao teu nome nesse dia, em que queremos estar à tua direita. [...] «Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a fome, a perseguição, o perigo ou a espada? Por tua causa, enfrentamos a morte todos os dias, somos como ovelhas levadas ao matadouro» (Rom 8,35-36).

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