quarta-feira, 13 de outubro de 2021

REFLETINDO A PALAVRA - Coroa do Advento

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
REDENTORISTA
53 ANOS CONSAGRADO
46 ANOS SACERDOTE
1. A coroa do Advento, feita com ramos verdes, enfeitada com fitas coloridas e quatro velas que progressivamente vão sendo acesas, retoma o costume judaico de celebrar a vinda da luz na humanidade dispersa pelos quatro pontos cardeais.
2. Nos quadro domingos do Advento, as velas acesas convidam-nos a uma atitude crescente de vigilância e de abertura ao Senhor, que sempre vem e marcam o ritmo de espera deste tempo: “É preciso estar sempre acordados e com lâmpadas acesas”. 
3. Em cada domingo se acende uma vela. Ela poderá ser trazida na procissão de entrada da seguinte maneira: Vela do Advento, a Bíblia ou o Lecionário de onde serão proclamados as leituras, a cruz processional e algum outro símbolo que a comunidade preparou. 
4. No momento da aclamação ao Evangelho, acender solenemente a vela. A pessoa que acender a vela permanece junto à mesa da Palavra de onde é proclamado o Evangelho. Terminada a proclamação, quem preside coloca a vela na coroa repetindo algum versículo importante do mesmo evangelho. A comunidade poderá responder cantando: “Vem, Senhor, vem nos salvar”! Ou semelhante. 
5. Cada semana é lembrada um personagem da HISTÓRIA DA SALVAÇÃO, em ordem crescente de importância. 
Primeiro domingo: vela amarela (Isaias anuncia a salvação ainda distante; luz pálida). 
Segundo domingo: Vela vermelha (João Batista testemunha o Salvador já próximo com martírio). 
Terceiro domingo: vela roxa (Maria traz o Salvador, roxo da penitência). 
Quarto domingo: vela verde (Jesus traz a salvação, verde da árvore da vida, broto da raiz de Jessé). 
Outra variante: 
Primeiro domingo: Vela roxa (Isaias prepara o povo de Deus pela penitência).
Segundo domingo: Vela vermelha (João Batista testemunha pelo martírio). 
Terceiro domingo: Vela rosa ou lilás (Maria bem-aventurada traz a alegria da salvação). 
Quarto domingo: Vela branca (Jesus, a luz do mundo está chegando).
ARTIGO REDIGIDO E PUBLICADO
EM NOVEMBRO DE 2004

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