quarta-feira, 14 de julho de 2021

EVANGELHO DO DIA 14 DE JUELHO

Evangelho segundo São Mateus 11,25-27. 
Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, Eu Te bendigo, porque assim foi do teu agrado. Tudo Me foi dado por meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santo Agostinho(354-430) 
Bispo de Hipona
(norte de África), 
doutor da Igreja 
Sermão 34;CCL 41,423-426. 
«Eu Te bendigo, ó Pai» 
Somos convidados a «cantar ao Senhor um cântico novo» (Sl 149,1). Aquele que conhece este cântico novo é o homem novo. O cântico é alegria e, se refletirmos um pouco, veremos que se trata de um cântico de amor: quem sabe amar a vida nova, conhece este cântico novo; temos de saber o que é a vida nova, para podermos entoar este cântico novo. Tudo aqui pertence ao mesmo Reino: o homem novo, o cântico novo, a nova Aliança. O homem novo entoará um cântico novo e pertencerá à nova Aliança. Dir-me-ás: «Eu canto esse cântico». Cantas, sim, cantas e eu ouço-te. Mas toma cuidado para que a tua vida não contradiga a tua língua. Canta com a voz, canta com o coração, canta com a boca, canta com as obras, «canta ao Senhor um cântico novo». Perguntas-me o que hás de cantar Àquele que amas, e que louvores poderás cantar-Lhe; pois canta «os seus louvores na assembleia dos crentes» (Sl 149,1 Vulg). O louvor é o próprio cantor. Queres cantar louvores a Deus? Sê tu próprio aquilo que cantas: tu serás o seu louvor, se viveres bem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário