quinta-feira, 10 de junho de 2021

SANTA OLÍVIA DE PALERMO - VIRGEM E MÁRTIR - 10 DE JUNHO

Santa Olívia nasceu em Palermo, na Sicília, no século IX. Contava 13 anos quando Genserico, rei dos vândalos, invadiu a Sicília.
Feita prisioneira dos sarracenos, foi levada à Tunes. Exilada, foi forçada a viver entre os mendigos, sofrendo fome, sede, frio, nudez; Com suas orações, curou dois aleijados e os batizou em nome da Santíssima Trindade. Quando começaram a testemunhar a sua fé publicamente, eles foram presos e mortos horrivelmente. Colocada à disposição de Amira, governador da cidade. Por não se entregar a seus caprichos e paixões, Amira mandou açoitá-la e abandoná-la em meio a densa floresta. Desejava que ela fosse devorada pelos animais selvagens. Santa Olívia conseguiu sobreviver e construiu um refúgio contra as intempéries. Passou a viver ali, entregue à oração, à penitência e à meditação. 
Certo dia, entretanto, foi descoberta por algunscaçadores.  
Estes, impressionados com sua força espiritual, 
converteram-se ao cristianismo
Sentindo-se ameaçado pelas numerosas conversões operadas por Santa Olívia, Amira mandou prendê-la e lançá-la na prisão.
Padeceu várias crueldades e tortura, foi flagelada e mergulhada em um caldeirão de óleo fervente, mas saiu ilesa, sendo decapitada por fim. Todavia, seu sofrimento e sua morte por decapitação contribuíram ainda mais para mover os corações à conversão. Em Tunis, há uma mesquita chamada em árabe de "Mesquita verde-oliva ", dedicada a santa: isso porque naquele lugar havia uma igreja a ela dedicada, então os muçulmanos adaptaram o nome de Santa Oliva. Sabe-se que, em 1402, o rei Martin I pediu ao Califa Abû Azir a Igreja de volta para os cristãos, mas ele se recusou. De acordo com uma venerável tradição, seu corpo foi roubado por alguns cristãos e levado para Palermo para ser enterrado religiosamente. Esse lugar foi identificado pelo historiador Agostino Inveges na igreja dedicada a ela desde 1310 ao lado da Igreja de São Francesco de Paula.
Santa Olívia
de sua Igreja
em
Palermo, Itália.

Santa Oliva não é mencionada no Martirológio Romano, no entanto, ela é lembrado no antigo Breviário Gallo-Siculo do século XII e no Breviario Cefaludese. Em uma mesa antiga, guardada no Museu Diocesano de Palermo, há uma pintura de sua imagem com os Santos Elias, Rosalia e Veneranda. Eles também estão no martirológio do P. Ottavio Caietano SJ (1617) e no Martirológio de Palermo do Canon Antonio Mongitore (1742). Ela foi inscrita no Calendário Palermitano do Cardeal Giannettino Doria em 1611 e celebrada pela Igreja PALERMITANA até 1980 como uma memória obrigatória; desde 1981 não foi incluída pelo calendário litúrgico Regional, mas na cidade de Palermo pode ser celebrada com a patente de memória opcional. Uma paróquia da cidade foi dedicada ao seu culto em 1940. 
Imagem de Santa Olívia,
 patrona de Pettineo
Sua devoção está viva em Pettineo (ME) e Raffadali (AG), Itália, onde ela é patrona principal e na Igreja da catedral de Tunis, desde 18 de maio de 1890.
Foi canonizada em 1664, por Alexandre VII.
Romanos 8,35-39: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada? Realmente, está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia inteiro; somos tratados como gado destinado ao matadouro (Sl 43,23). Mas, em todas essas coisas, somos mais que vencedores pela virtude daquele que nos amou. Pois estou persuadido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem as alturas, nem os abismos, nem outra qualquer criatura nos poderá apartar do amor que Deus nos testemunha em Cristo Jesus, nosso Senhor.” 
ORAÇÃO: Deus eterno e todo-poderoso, vinde em auxílio do vosso povo suplicante e, por intercessão da Santa mártir Olívia, concedei-lhe as graças que Vos pede com fé. (mentalizar o pedido) Por Cristo Senhor Nosso. 

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