segunda-feira, 3 de maio de 2021

EVANGELHO DO DIA 3 DE MAIO

Evangelho segundo São João 14,6-14. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida: ninguém vai ao Pai senão por Mim. Se Me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. Mas desde agora já O conheceis e já O vistes». Disse-Lhe Filipe: «Senhor, mostra-nos o Pai e isto nos basta». Respondeu-lhe Jesus: «Há tanto tempo que estou convosco e não Me conheces, Filipe? Quem Me vê, vê o Pai. Como podes tu dizer: "Mostra-nos o Pai"? Não acreditas que Eu estou no Pai e o Pai está em Mim? As palavras que Eu vos digo, não as digo por Mim próprio; mas é o Pai, permanecendo em Mim, que faz as obras. Acreditai-Me: Eu estou no Pai e o Pai está em Mim; acreditai ao menos pelas minhas obras. Em verdade, em verdade vos digo: quem acredita em Mim fará também as obras que Eu faço e fará obras ainda maiores, porque Eu vou para o Pai. E tudo quanto pedirdes em meu nome, Eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, Eu a farei».
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Paulo VI (1897-1978) 
Papa de 1963 a 1978 
Mensagem para o Dia das Vocações 1971 
«Dar-vos-ei pastores» (Jer 3,15
Fiéis à memória de Jesus, os apóstolos -- que tinham encontrado nele o Pastor da sua alma e o Chefe dos pastores -- alegravam-se com os novos crentes. Quando chegou a hora de deixar este mundo e regressar ao Pai, Jesus quis escolher e chamar outros pastores segundo o seu coração (cf Jer 3,15); e escolheu-os livremente, para continuarem a sua missão em todo o mundo, até ao fim dos tempos. Eles serão seus enviados, seus mensageiros, seus apóstolos; serão pastores em seu nome, para bem do rebanho e na força do seu Espírito, ao qual deverão permanecer fiéis. O primeiro de todos, Pedro, depois da sua tripla profissão de amor a Jesus, foi nomeado pastor das suas ovelhas e dos seus cordeiros (cf Jo 21,15). Seguiram-se-lhe os outros apóstolos e, depois deles, outros ainda, todos no mesmo Espírito. E todos, em todos os tempos, deverão guiar o rebanho do Senhor que lhes foi confiado, «não com poder autoritário, mas como modelos do rebanho» (1Pe 5,3), com total desinteresse e com todo o empenho do seu coração. Só assim poderão receber a recompensa merecida no dia do regresso do Chefe dos pastores.

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