Escreve assim Prudêncio, um poeta cristão dos séculos IV e V, sobre Santa Engrácia:
"E tu, virgem Engrácia, não é acaso no meio de nós que se conservam os troféus das tuas vitórias, tu cuja máscula coragem fez desvairar os ímpios furores para vergonha do espírito de malícia. Todos os nossos mártires disseram adeus à vida; mas tu, sobrevivendo à tua própria morte, vives ainda na terra, a nossa pátria conserva-te ainda. Os teus membros, pelas suas cicatrizes, testemunham a série de suplícios que suportaste; mostram a que profundidade foram cravados os sulcos das unhas de ferro. Foste como o troféu duma espécie nova de que fez Cristo dádiva à nossa Saragoça; pela tua pessoa quis Ele fazer da nossa cidade a estância dum martírio contínuo".
A sua partida para o Paraíso deu-se pelo ano de 305.
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