Amórion é uma cidade na Frígia que no século VI foi um importante centro militar do Império Bizantino na Ásia Central. Relata a tradição que no ano de 838, a cidade foi dominada pelo califa Mutasim e que, neste período, 70 mil cidadãos foram capturados e assassinados. Entre eles estavam 42 pessoas, membros de famílias nobres, e que seguiam carreira militar. Foram transferidos para Bagdá onde foram aprisionados em cárceres escuros e úmidos; não tinham água nem pão. Nestas condições, passaram os dias, desejando que seu fim estivesse mais próximo possível. Num certo dia, tiraram os prisioneiros do cárcere e os levaram à presença do califa. O califa então lhes prometeu restaurar suas posições na sociedade e na carreira militar, na condição de que se convertessem ao Islamismo. Responderam que tal coisa era impossível, mesmo em sonho. O califa então ordenou que fossem cruelmente executados e imediatamente. O martírio desses 42 cristãos ratifica o que nos ensina o apóstolo Paulo: os que lutam pela pátria e pela fé, são duplamente fortes e somam-se a grande família dos santos de Deus.
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