quarta-feira, 6 de novembro de 2019

EVANGELHO DO DIA 6 DE NOVEMBRO

Evangelho segundo São Lucas 14,25-33. 
Naquele tempo, seguia Jesus uma grande multidão. Jesus voltou-Se e disse-lhes: «Se alguém vem ter comigo, e não Me preferir ao pai, à mãe, à esposa, aos filhos, aos irmãos, às irmãs e até à própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não pode ser meu discípulo. Quem de vós, desejando construir uma torre, não se senta primeiro a calcular a despesa, para ver se tem com que terminá-la? Não suceda que, depois de assentar os alicerces, se mostre incapaz de a concluir, e todos os que olharem comecem a fazer troça, dizendo: "Esse homem começou a edificar, mas não foi capaz de concluir". E qual é o rei que parte para a guerra contra outro rei e não se senta primeiro a considerar se é capaz de se opor, com dez mil soldados, àquele que vem contra ele com vinte mil? Aliás, enquanto o outro ainda está longe, manda-lhe uma delegação a pedir as condições de paz. Assim, quem de entre vós não renunciar a todos os seus bens, não pode ser meu discípulo». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Homilia atribuída a São Macário(390) 
monge do Egipto 
Homilias espirituais 
Entregarmo-nos totalmente a Ele 
Como é possível que, apesar das promessas do Senhor, nos recusemos a entregar-nos a Ele totalmente e sem reservas, a renunciar a todas as coisas incluindo a nossa própria vida, em conformidade com o Evangelho (Lc 14, 26), para O amarmos apenas a Ele, e mais ninguém para além dele? Considera tudo o que foi feito para nós: a glória que nos foi dada, os planos que o Senhor fez com vista à história da salvação, desde os nossos pais e os profetas, as promessas, as exortações, a compaixão do Mestre desde as origens! Por fim, manifestou a sua indizível benevolência ao vir habitar connosco e morrer na cruz, para nos converter e nos trazer à vida. E nós não abandonamos a nossa vontade, o nosso amor ao mundo, as nossas predisposições e os nossos maus hábitos, aparecendo como homens de pouca fé, ou mesmo sem fé nenhuma. [...] E contudo, vede como, apesar de tudo isso, Deus Se mostra cheio de uma doce bondade: protege-nos e cuida de nós invisivelmente; apesar das nossas faltas, não nos abandona definitivamente à maldade e às ilusões do mundo; na sua grande paciência, impede-nos de perecer e vigia de longe o momento em que voltaremos para Ele.

Nenhum comentário:

Postar um comentário