quarta-feira, 9 de outubro de 2019

EVANGELHO DO DIA 9 DE OUTUBRO

Evangelho segundo São Lucas 11,1-4. 
Naquele tempo, estava Jesus em oração em certo lugar. Ao terminar, disse-Lhe um dos discípulos: «Senhor, ensina-nos a orar, como João Baptista ensinou também os seus discípulos». Disse-lhes Jesus: «Quando orardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso reino; dai-nos em cada dia o pão da nossa subsistência; perdoai-nos os nossos pecados, porque também nós perdoamos a todo aquele que nos ofende; e não nos deixeis cair em tentação’». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
São Luis-Maria Grignion de Monfort 
(1673-1716) pregador, 
fundador de comunidades religiosas 
12.ª Rosa 
Excelência do pai-nosso 
O pai-nosso, ou oração dominical, retira a sua primeira excelência do seu autor, que não é um homem nem um anjo, mas o Rei dos anjos e dos homens, Jesus Cristo. Era necessário, escreve São Cipriano, que Aquele que vinha dar-nos a vida da graça como Salvador nos ensinasse a maneira de rezar como Mestre celestial. A sabedoria deste divino Mestre está patente na ordem, na suavidade, na força e na clareza desta oração divina, curta mas rica em instruções, inteligível aos simples e plena de mistérios para os sábios. O pai-nosso contém todos os deveres que temos para com Deus, os atos de todas as virtudes e a súplica de todas as nossas necessidades espirituais e corporais. Ele encerra, afirma Tertuliano, um resumo do Evangelho; ele ultrapassa, diz Tomás de Kêmpis, todos os desejos dos santos; ele inclui, de forma resumida, as sentenças mais doces dos salmos e dos cânticos; ele pede tudo aquilo de que temos necessidade; ele louva a Deus de maneira excelente; ele eleva a alma da Terra ao Céu e une-a estreitamente a Deus. Devemos recitar a oração dominical com a segurança de que o Pai eterno a ouvirá, pois trata-se da oração de seu Filho, que Ele nunca deixa de ouvir, e nós somos seus membros; de facto, como pode um Pai tão bom recusar pedido tão bem formulado e apoiado nos méritos e na recomendação de um Filho tão digno?

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