sexta-feira, 14 de junho de 2019

EVANGELHO DO DIA 14 DE JUNHO

Evangelho segundo São Mateus 5,27-32
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Ouvistes que foi dito aos antigos: "Não cometerás adultério". Eu, porém, digo-vos: Todo aquele que olhar para uma mulher com maus desejos já cometeu adultério com ela no seu coração. Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e lança-o para longe de ti, pois é melhor perder-se um só dos teus olhos do que todo o corpo ser lançado na geena. E se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e lança-a para longe de ti, porque é melhor que se perca um só dos teus membros do que todo o corpo ser lançado na geena. Também foi dito: "Quem repudiar sua mulher dê-lhe certidão de repúdio". Eu, porém, digo-vos: Todo aquele que repudiar sua mulher, salvo em caso de união ilegítima, expõe-na ao adultério. E quem se casar com uma repudiada comete adultério. 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santo Ireneu de Lyon(c. 130-c. 208) 
bispo, teólogo, mártir 
Contra as heresias,IV,13,2-4 
Já não servos, mas amigos(Jo 15,15) 
A Lei foi promulgada para escravos, a fim de educar a alma para as coisas exteriores e corporais, levando-a como que acorrentada à docilidade aos mandamentos, a fim de que o homem aprendesse a obedecer a Deus. Mas o Verbo de Deus libertou a alma; e ensinou-a a purificar, de livre vontade, também o corpo. Portanto, era preciso que fossem retiradas as correntes da servidão, graças às quais o homem se pudera formar, e de futuro ele seguisse a Deus sem correntes. Mas ao mesmo tempo [...] era preciso reforçar a submissão ao Rei, a fim de que ninguém voltasse para trás, mostrando-se indigno do seu Libertador. [...] Por isso, o Senhor não nos ordenou que não cometêssemos adultério, mas que nem sequer cobiçássemos; não nos ordenou que não matássemos, mas que nem sequer nos encolerizássemos; não nos ordenou simplesmente que pagássemos a dízima, mas que distribuíssemos todos os bens pelos pobres; não quis que amássemos apenas os que nos são próximos, mas também os nossos inimigos; e que não fôssemos apenas «generosos e dispostos a partilhar» (1Tim 6,18), mas que déssemos amavelmente os nossos bens aos que querem ficar-nos com eles. [...] Assim, Nosso Senhor, a Palavra de Deus, começou por comprometer os homens numa servidão em relação a Deus e em seguida libertou os que se Lhe tinham mostrado submissos. Como Ele próprio disse aos seus discípulos: «Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vo-lo dei a conhecer» (Jo 15,15). [...] Ao fazer dos seus discípulos amigos de Deus, mostra claramente que Ele é o Verbo, a Palavra de Deus. Porque foi por ter seguido o seu apelo espontaneamente e sem correntes, na generosidade da sua fé, que Abraão se tornou «amigo de Deus» (Is 41,8).

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