quinta-feira, 9 de agosto de 2018

EVANGELHO DO DIA 9 DE AGOSTO

Evangelho segundo S. Mateus 25,1-13. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo. Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes. As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo, enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias. Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram. No meio da noite ouviu-se um brado: "Aí vem o esposo; ide ao seu encontro". Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas. As insensatas disseram às prudentes: "Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpadas estão a apagar-se". Mas as prudentes responderam: "Talvez não chegue para nós e para vós. Ide antes comprá-lo aos vendedores". Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo. As que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial; e a porta fechou-se. Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram: "Senhor, senhor, abre-nos a porta". Mas ele respondeu: "Em verdade vos digo: Não vos conheço". Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora».
Tradução litúrgica da Bíblia 
São João Paulo II (1920-2005) papa 
Homilia na abertura do 
Sínodo dos Bispos pela Europa, 
1 de outubro de 1999 
(© copyright Libreria Editrice Vaticana) 
Três santas, copadroeiras da Europa 
A Europa já vive sob a salvaguarda celeste de três grandes santos: Bento de Núrsia, pai do monaquismo ocidental, e dos dois irmãos Cirilo e Metódio, apóstolos dos eslavos. A estas insignes testemunhas de Cristo, quis associar outras três figuras femininas, também para sublinhar o importante papel que as mulheres desempenharam e desempenham na história eclesial e civil deste continente até nos nossos dias. Desde os seus alvores que a Igreja, embora condicionada pelas culturas em que se inseria, sempre reconheceu a plena dignidade espiritual da mulher, a partir da singular vocação e missão de Maria, Mãe do Redentor. Desde o princípio que os cristãos se dirigiam, com fervor não inferior àquele reservado aos santos, a mulheres como Felicidade, Perpétua, Águeda, Lúcia, Inês, Cecília e Anastásia, como atesta o cânone romano. As três santas, escolhidas como copadroeiras da Europa estão vinculadas de modo especial à história deste continente. Proveniente de uma família judia, Edith Stein abandonou uma brilhante carreira académica para se tornar monja carmelita, com o nome de Teresa Benedita da Cruz; morreu no campo de extermínio de Auschwitz e é símbolo dos dramas da Europa deste século. Brígida da Suécia e Catarina de Sena viveram no século XIV, trabalharam de forma indefetível pela Igreja, e levaram a peito o destino da Europa. [...] As três santas exprimem admiravelmente a síntese entre contemplação e ação. A sua vida e a sua obra testemunham com grande eloquência a força de Cristo ressuscitado, vivo na sua Igreja: força de amor generoso a Deus e ao homem, força de autêntica renovação moral e civil. Nestas novas padroeiras, tão ricas de dádivas sob o ponto de vista quer sobrenatural quer humano, podem encontrar inspiração os cristãos e as comunidades eclesiais de todas as confissões, assim como os cidadãos e os Estados europeus sinceramente comprometidos na busca da verdade e do bem comum.

Nenhum comentário:

Postar um comentário