segunda-feira, 13 de agosto de 2018

EVANGELHO DO DIA 13 DE AGOSTO

Evangelho segundo S. Mateus 17,22-27. 
Naquele tempo, estando ainda Jesus e os discípulos na Galileia, disse-lhes Jesus: «O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens, que hão de matá-l’O; mas Ele ao terceiro dia ressuscitará». Os discípulos ficaram profundamente consternados. Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores das didracmas aproximaram-se de Pedro e perguntaram-lhe: «O vosso Mestre não paga a didracma?». Pedro respondeu-lhes: «Paga, sim». Quando chegou a casa, Jesus antecipou-Se e disse-lhe: «Simão, que te parece? De quem recebem os reis da terra impostos ou tributos? Dos filhos ou dos estranhos?». E como ele respondesse que era dos estranhos, Jesus disse-lhe: «Então os filhos estão isentos. Mas para não os escandalizarmos, vai ao mar e deita o anzol. Apanha o primeiro peixe que morder a isca, abre-lhe a boca e encontrarás um estáter. Pega nele e paga-lhes o imposto por Mim e por ti». 
Tradução litúrgica da Bíblia 
Santo Ambrósio (c. 340-397) 
bispo de Milão, doutor da Igreja 
Carta 35, a Oronciano, 6; 13 
trad. Breviário, Ofício de Leitura de quarta-feira 
da V semana do Tempo Comum, rev.) 
«Os filhos estão isentos» 
Como diz o Apóstolo [Paulo], […] toda a criação — agora submetida à caducidade deste mundo, não por sua vontade, mas na esperança de ser libertada — aguarda ansiosamente «a manifestação dos filhos de Deus» e espera de Cristo a graça de ser ajudada a cumprir a sua função, até ser também ela «liberta da corrupção» e admitida a tomar parte na «gloriosa liberdade dos filhos de Deus»; de modo que, ao revelar-se esta glória, seja uma e mesma a liberdade das criaturas e a dos filhos de Deus. Entretanto, enquanto esta manifestação é adiada, toda a criação geme na expectativa da glória da nossa adoção e redenção (Rom 8,19-23). […] No seu sentido imediato, isto quer dizer que os que têm as primícias do Espírito (Rom 8,9-14) gemem na expectativa da adoção filial, que é a redenção de todo o homem. Esta adoção filial terá a sua realização perfeita quando todo aquele que tem as primícias do Espírito, como filho adotivo de Deus, chegar a ver finalmente face a face o Bem divino e eterno. De facto, a Igreja do Senhor possui desde já a adoção filial, por meio do Espírito que nela clama: «Abbá, Pai» (Rom 8,15). […] Mas só será perfeita quando ressuscitarem para a vida incorruptível e gloriosa todos aqueles que mereceram ver a face de Deus; então sim, a natureza humana terá alcançado a verdadeira e plena redenção. Por isso afirma o Apóstolo, cheio de confiança: «Fomos salvos na esperança» (Rom 8,24). De facto, a esperança também nos salva, como a fé, da qual se disse: «A tua fé te salvou» (Mc 5,34).

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